O edifício da estação ferroviária de Santa Apolónia, em Lisboa, vai ter um hotel de quatro estrelas, com 120 quartos, num investimento de 12 milhões de euros por parte da Sonae Capital, que ganhou a subconcessão do negócio.

O anúncio foi feito ontem, já depois do fecho da bolsa nacional, pelo que as ações da empresa estarão a reagir na sessão desta terça-feira.

Tal como é habitual, uma vez por ano, os principais líderes mundiais reúnem-se no Fórum Económico Mundial, em Davos. O Fórum tem início esta terça-feira e decorre até sexta.

O encontro, que este ano não contará com a presença de várias personalidades – como o presidente dos EUA, Donald Trump, devido ao "shutdown", e como a primeira-ministra britânica, Theresa May, devido ao Brexit – deverá debater vários temas relevantes para a economia mundial.

Depois de os maiores bancos norte-americanos já terem apresentado as contas de 2018, é a vez dos seus pares europeus fazerem o mesmo. Hoje será a vez do suíço UBS, que reporta os números do quarto trimestre, ficando igualmente a saber-se a performance de todo o exercício fiscal.

A volatilidade vivida pelos mercados financeiros tem afetado as receitas de negociação das entidades. No entanto, a recuperação da economia tem suportado um crescimento do crédito, pelo que as contas do setor têm sido, até agora, mistos.

As bolsas norte-americanas regressam hoje à negociação, depois de terem estado encerradas no arranque da semana para celebração do feriado do Dia de Martin Luther King Jr.

No plano económico, serão conhecidos os dados relativos às vendas de casas em segunda mão, que deverão ter diminuído 0,9% em dezembro depois de dois meses a subirem.

As expectativas quanto à apresentação de um plano B para a saída da União Europeia saíram rapidamente goradas quando Theresa May começou a discursar na Câmara dos Comuns, rejeitando adiar o Brexit e pondo de parte qualquer cenário que passe pela realização de um novo referendo. 

Ao contrário do esperado, a primeira-ministra britânica não propôs um plano alternativo ao acordo de saída chumbado, limitando-se a oferecer abertura ao diálogo e prometendo maior participação dos deputados na negociação do Brexit, em particular no estabelecimento da relação futura entre Londres e Bruxelas. Persiste assim o impasse em torno do Brexit.