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Bolsa nacional prolonga tendência negativa e atinge novos mínimos

De Wall Street às bolsas asiáticas, a pressão vendedora nos mercados accionistas está cada vez mais generalizada. A Bolsa de Lisboa acompanha o sentimento negativo.

Pedro Catarino/CM
21 de Dezembro de 2018 às 08:17
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A bolsa de Lisboa abriu em queda, a acompanhar o desempenho negativo das praças europeias, que estão a ser penalizadas pela pressão vendedora nas acções a nível global, com os investidores a procurarem activos de refúgio.

 

Com 11 acções em queda e três em alta, o PSI-20 desce 0,56% para 4.648,84 pontos, atingindo assim um novo mínimo desde Março de 2017. Nesta semana o índice apenas fechou em terreno negativo numa sessão e já acumula perdas acima de 13% em 2018.

 

Na Europa os índices marcam perdas abaixo de 1%, depois de ontem Wall Street ter registado mais uma sessão de sell off, que contagiou hoje a sessão asiática. O japonês Nikkei perdeu mais de 1% e encerrou no nível mais baixo desde meados de Setembro do ano passado. Na bolsa chinesa o índice das maiores cotadas caiu 1,4%.  

 

Este sentimento negativo acentuou-se depois da Fed ter subido os juros na quarta-feira e indicado que em 2019 deverão ocorrer mais duas subidas. Os analistas de mercado temem que a Fed esteja a cometer um erro ao continuar a elevar em 2019 a taxa dos fundos federais e os investidores estão a aproveitar o movimento generalizado de vendas (sell-off) para se protegerem em activos mais seguros, como a dívida pública e divisas como o iene.

 

Os receios em torno de um "shutdown" nos Estados Unidos também agravaram o sentimento negativo.

Em Lisboa a tendência é de queda generalizada, embora pouco expressiva. "Perante a ausência de notícias internas mais específicas, o curso do mercado nacional deverá continuar a ser fundamentalmente influenciado pelo comportamento dos mercados mundiais", refere o BPI no Diário de Bolsa de hoje.

 

A Galp Energia é das cotadas que mais pressiona o PSI-20 depois de ontem o petróleo ter descido para novos mínimos. A petrolífera desce 0,81% para 13,455 euros. Entre as cotadas com maior peso no índice, o BCP recua 0,39% para 0,2326 euros e a EDP cede 0,3% para 2,371 euros.

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