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PSI-20 com maior subida desde Junho após saída dos direitos do BCP

A praça lisboeta somou perto de 3%, a maior valorização diária desde 20 de Junho de 2016, na primeira sessão em que os direitos de subscrição do aumento de capital do BCP foram excluídos dos cálculos do principal índice bolsista nacional.

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03 de Fevereiro de 2017 às 16:42
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O PSI-20 encerrou a sessão bolsista desta sexta-feira, 3 de Fevereiro, a ganhar 2,77% para 4.622,82 pontos, com 12 cotadas a negociar em alta e as restantes seis em queda, naquela que foi a maior valorização diária desde que no dia 20 de Junho do ano passado o principal índice nacional ganhou mais de 3%.

A subida de hoje do PSI-20 justifica-se sobretudo pelo ajuste que foi efectuado pela Euronext à cotação do índice, para reflectir a exclusão dos direitos de subscrição do aumento de capital do BCP do cálculo do PSI-20. Como os direitos negociaram em bolsa abaixo do valor teórico que resultava da cotação das acções, o ajuste efectuado hoje acabou por ter um impacto positivo no valor do PSI-20 de 1,7%. A bolsa lisboeta acumula ainda a segunda semana seguida a acumular ganhos, tendo somado 0,28% no acumulado da semana que agora termina.

 

A bolsa nacional liderou os ganhos entre as principais praças europeias, que também transaccionaram em terreno positivo apoiadas pelas notícias positivas relacionadas com o mercado laboral norte-americano, com a criação de novos postos de trabalho a acelerar no primeiro mês da presidência de Donald Trump.

 

No plano nacional o destaque da sessão cabe ao BCP que valorizou 3,90% para 0,1679 euros, numa sessão em que o banco liderado por Nuno Amado chegou a apreciar mais de 7%, tendo negociado em máximos de 9 de Janeiro, dia em que o banco anunciou ao mercado que iria avançar com um aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros.

O
 banco vai publicar os resultados do aumento de capital ainda esta sexta-feira, uma operação que pôs sobre pressão as acções, que registaram uma forte queda logo no dia posterior ao anúncio do aumento de capital (caíram 11,34% no dia 10 de Janeiro) e também nas sessões seguintes. Ainda sobre o aumento de capital da instituição, a Sonangol, sabe o Negócios, acompanhou esta operação por forma a manter o suporte à instituição e continuar a ser um dos parceiros de referência do banco.

Ainda no sector financeiro, o BPI cedeu 0,09% para 1,131 euros.

Nota positiva também para a Mota-Engil que ganhou 5,23% para 1,649 euros no dia seguinte a ter sido anunciado que a construtora ganhou o contrato para a construção de cerca de 400 quilómetros de linha férrea que vai ligar a Tanzânia ao Burundi e ao Ruanda. Já esta sexta-feira, a empresa anunciou que deverá concorrer a um novo contrato para construção de linha férrea na Tanzânia, que será lançado em Abril.

Foi uma sessão positiva também para o sector energético, com a EDP Renováveis a crecer 1,73% para 6,05 euros, a Galp Energia a somar 1,76% para 13,84 euros e a REN a avançar 0,82% para 2,582 euros. Neste sector a excepção coube à EDP que recuou ligeiros 0,11% para 2,70 euros.

Já a Navigator voltou a negociar em máximos, desta feita no valor mais elevado desde 13 de Janeiro de 2016 ao tocar nos 3,52 euros, numa sessão em que, ainda assim, encerrou a recuar 0,23% para 3,469 euros.

Destaque pela negativa para os CTT que voltaram às perdas depois de na última sessão terem interrompido um ciclo de quatro dias consecutivos a desvalorizar, depois de há precisamente uma semana terem revisto em baixa as suas estimativas para os resultados de 2016. Os correios nacionais perderam 1,09% para 5,013 euros. 

(Notícia actualizada às 16:55)

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