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Valor de mercado do BES supera os 5 mil milhões pela primeira vez desde 2011

Acções chegaram a subir mais de 4%, atingindo um máximo de Setembro de 2011, no dia em que o banco liderado por Ricardo Salgado regressou ao mercado de dívida.

Bloomberg
13 de Janeiro de 2014 às 17:12
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As acções do BES subiram esta segunda-feira, 13 de Janeiro, 2,15% para 1,234 euros, tendo chegado a apreciar 4,22% para 1,259 euros, o que elevou a capitalização bolsista do banco para mais de 5 mil milhões de euros, o que já não se verificava desde 2011. No fecho, a capitalização bolsista do banco fixou-se em 4,958 mil milhões de euros.

 

Desde o início do ano as acções já acumulam um ganho de 18,77%, depois de terem apreciado 16% no ano passado, recuperando assim parte das perdas registadas com a crise do sistema financeiro, que começou em 2008 com a falência do Lehman Brothers, e a crise de dívida, que culminou com o pedido de ajuda financeira de Portugal.

 

A acompanhar a subida das acções esteve uma elevada liquidez. Trocaram de mãos 22,66 milhões de títulos do BES, o que compara com os 18,19 milhões transaccionados em média por dia nos últimos seis meses.

 

A subida das acções do BES surge no dia em que o banco regressou ao mercado de dívida, tendo emitido 750 milhões de euros – acima do estimado inicialmente – e pago uma taxa de juro de 4%.

 

O BES não esteve isolado no comportamento. As acções da banca nacional subiram e na Europa o comportamento foi semelhante, com o Stoxx Bank, que agrega os maiores bancos europeus, a subir quase 1,5% destacando-se entre os sectores de actividade.

 

A contribuir para este comportamento da banca tem estado o alívio de pressão sobre os juros da dívida, que nos últimos tempos tês descido, a reflectir o regresso à normalidade dos mercados.  

 

Começam mesmo a multiplicar-se o número de cotadas que anunciaram emissões de dívida. Isto depois da crise de dívida na Europa parecer estar sanada; depois da Irlanda ter terminado o seu programa de resgate, sem recorrer a qualquer apoio internacional e de já ter inclusivamente regressado ao financiamento.

 

Espanha e Itália também já emitiram obrigações, tendo pago juros historicamente baixos. Portugal também regressou ao mercado, através de uma emissão sindicada, tendo-se financiado em 3,25 mil milhões de euros e pago um juro mais baixo do que a última emissão comparável.

 

 

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