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BCP fora do DJ Stoxx 600
O BCP vai abandonar o DJ Stoxx600, no âmbito da revisão da composição do índice. Com esta saída ficam apenas três cotadas portuguesas num dos principais índices bolsistas europeus.
O BCP vai abandonar o DJ Stox600, uma das principais montras bolsistas na Europa, de acordo com um email enviado às redacções.
As acções negoceiam pela última vez neste índice no dia 16 de Setembro, segundo a informação disponibilizada, que revela que a implementação efectiva da revisão anunciada esta terça-feira, 23 de Agosto, só acontece na segunda-feira, 19 de Setembro.
A instituição liderada por Nuno Amado (na foto) era já o único banco português a integrar o índice, tendo o BPI e o BES sido também membros do DJ Stoxx600.
Com a saída do BCP, passam a constar deste índice apenas três cotadas: a EDP, a Galp Energia e a Jerónimo Martins. No início de 2009 eram 11 as cotadas portuguesas que faziam parte deste índice bolsista: além destas três e do BCP, faziam ainda parte o BES, o BPI, a Brisa, a Cimpor, a EDP Renováveis, a Portugal Telecom e a Zon.
Este índice é composto pelas 600 maiores cotadas europeias e é usado por muitos gestores de fundos nas suas carteiras, já que reflectem a evolução das bolsas europeias. Com esta "expulsão", os fundos terão de refazer as suas carteiras, de forma a reflectir esta revisão. O que deverá ser negativo para as cotadas que saem e positivo para as que entram.
E o BCP não foi o único a ter ordem de saída desta montra. Três cotadas gregas também foram arredadas: os bancos Alpha Bank e Eurobank Ergasias e a operadora de telecomunicações Hellenic Telecommunications. Outro banco expulso do índice é o italiano Monte dei Pachi, assim como a seguradora Unipol. A britânica do ramo turístico Thomas Cook também deixará o DJ Stoxx 600.
Para substituir o BCP entra a farmacêutica H. Lundbeck. As outras entradas são protagonizadas pela Dong Energy (energia), Paysafe Group (indústria), Schaeffler (componentes automóvel), Centamin (ouro), Moncler (roupa), IMCD (química) e Lundbergforetagen B (imobiliário).
A bolsa fez revisões noutros índices, tendo realizado a revisão anual da classificação que são países emergentes e em desenvolvimento. "E, como resultado, a Grécia já não será classificada como um mercado desenvolvido", pelo que as cotadas gregas serão também expulsas do índice Stoxx Global 1800, pode ler-se no comunicado.