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Queda da JM e subida da energia condicionam PSI-20

A bolsa nacional está a negociar pouco alterada numa altura em que a Jerónimo Martins é uma das cotadas que mais condiciona a evolução do PSI-20. Entre as restantes praças europeias, não se verifica uma tónica definida.

Reuters
24 de Agosto de 2016 às 13:31
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A bolsa nacional continua, tal como no início da sessão, a negociar em terreno negativo, mas registando uma desvalorização menos profunda. O PSI-20 desce 0,04% para 4.698,15 pontos, com oito cotadas em queda, sete em alta e três inalteradas.

Entre as restantes congéneres europeias não se verifica uma tendência definida. Além de Lisboa, também o índice grego e o índice britânico negoceiam com sinal negativo. As principais praças europeias restantes estão em alta. O Stoxx 600 soma 0,53%. Esta evolução das bolsas na Europa tem lugar num dia em que a confiança dos investidores está lentamente a regressar ao mercado, de acordo com a Bloomberg.

O sector bancário, destaca a agência, está a aproximar-se da sua cotação mais elevada desde o referendo britânico à permanência do país na União Europeia, realizado a 23 de Junho. O índice DJ Stoxx para a banca sobe 2%. O melhor desempenho, entre as instituições financeiras europeias, é registado pelo italiano Unicredit, que soma mais de 5% na praça de Milão.

Por outro lado, na bolsa nacional em destaque pela negativa estão, nomeadamente, os títulos da Jerónimo Martins e dos CTT. Sendo que, do lado contrário, nota para as acções do grupo EDP.


A retalhista Jerónimo Martins desvaloriza 1,15% para 14,60 euros. Em sentido contrário está a concorrente Sonae, que cresce 0,84% para 72 cêntimos.


Os CTT descem 0,67% para 6,69 euros.


A travar uma queda mais pronunciada da praça nacional estão as acções do grupo EDP. A EDP Renováveis soma 1,21% para 7,036 euros e a casa-mãe avança 0,37% para 3,021 euros.

Ainda neste sector, a Galp Energia cede 0,04% para 13,16 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, recua 1,40% para 49,26 dólares por barril.


A REN desliza 0,19% para 2,635 euros.


A Nos perde 0,19% para 5,78 euros.

 

Na banca, o BCP segue inalterado nos 1,81 cêntimos. Foi ontem noticiado que a instituição liderada por Nuno Amado vai abandonar o DJ Stoxx600, no âmbito da revisão da composição do índice. 


Tendência semelhante regista o BPI, mas estando inalterado nos 1,119 euros. Esta terça-feira foi conhecida
uma nova providência cautelar dos Violas, que contesta a eleição de Osório de Castro e quer impedir que os accionistas votem a desblindagem proposta pela gestão. O banco liderado por Fernando Ulrich aguarda pela decisão sobre estas providências cautelares.

A marcar a actualidade noticiosa no sector bancário está o facto de a Comissão Europeia confirmar a recapitalização de 4,6 mil milhões na Caixa Geral de Depósitos. O banco estatal tem de angariar até 1.000 milhões em dívida subordinada, junto de investidores privados, de acordo com fonte oficial de Bruxelas. Os contornos do plano de recapitalização levam a que Bruxelas não considere a operação como uma ajuda estatal.

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