O PSI-20 segue a cair 0,41% para 4.680,50 pontos, com nove cotadas em queda, seis em alta e três inalteradas. Entre os congéneres europeus a tendência é semelhante. 

A contribuir para a queda da bolsa nacional está a banca, com destaque para o BCP, que perde 1,10% para 0,0179 euros, depois de ontem à noite ter sido revelado que a instituição liderada por Nuno Amado vai abandonar o DJ Stoxx600, no âmbito da revisão da composição do índice. Com esta saída ficam apenas três cotadas portuguesas num dos principais índices bolsistas europeus. Este índice é composto pelas 600 maiores cotadas europeias e é usado por muitos gestores de fundos nas suas carteiras, já que reflectem a evolução das bolsas europeias. Com esta "expulsão", os fundos terão de refazer as suas carteiras, de forma a reflectir esta revisão. O que deverá ser negativo para as cotadas que saem e positivo para as que entram. 

Já o BPI cede 0,36% para 1,115 euros, depois de ontem ter sido conhecido uma nova providência cautelar dos Violas, que contesta a eleição de Osório de Castro e quer impedir que os accionistas votem a desblindagem proposta pela gestão. O banco liderado por Fernando Ulrich aguarda pela decisão sobre estas providências cautelares.

Mas a banca não é o único sector a pressionar o índice. Na energia a tendência é igualmente negativa, com a EDP a ceder 0,40% para 2,998 euros, a EDP Renováveis a recuar 0,62% para 6,909 euros e a Galp a perder 0,49% para 13,10 euros. Só a REN escapa, seguindo estável nos 2,64 euros.

Do lado oposto, e a travar maiores quedas, está a Navigator, ao subir 0,17% para 2,975 euros, bem como a Pharol, que avança 0,55% para 0,183 euros e a Mota-Engil, que aprecia 0,35% para 1,71 euros. 

A Sonae SGPS também valoriza 0,14% para 0,715 euros, ao contrário da Jerónimo Martins, que desce 0,68% para 14,67 euros.

(Notícia actualizada com mais cotações)