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BCP, EDP e Brisa arrastam Euronext Lisbon; PSI20 desvaloriza 1,08%

A Bolsa nacional negociava em queda, arrastada pelas acções do Banco Comercial Português, Electricidade de Portugal e Brisa, todas a recuarem mais de 1%. No resto da Europa, o sector da banca condicionava a evolução dos principais índices.

05 de Agosto de 2002 às 10:01
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A Bolsa nacional negociava em queda, arrastada pelas acções do Banco Comercial Português (BCP), Electricidade de Portugal (EDP) e Brisa, todas a recuarem mais de 1%. No resto da Europa, o sector da banca condicionava a evolução dos principais índices.

O PSI20 [PSI20] marcava 5.946,69 pontos, com 15 acções em queda, duas inalteradas e três a valorizarem.

No sector da banca, e replicando o cenário das restantes praças na Europa, o BCP [BCP] resvalava 1,04% para os 2,85 euros. Na sexta-feira, a instituição liderada por Jardim Gonçalves anunciou que adquiriu, através do BPA Bank National Association, a totalidade do capital do Interbank of New York, com sede em Nova Iorque, num investimento de 35 milhões de dólares (35,46 milhões de euros).

O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] caía 0,91% para os 10,90 euros, enquanto os títulos do BPI [BPIN] recuavam 1,32% para os 2,25 euros.

Segundo o «Diário Económico», o BPI realizou uma provisão de 17 milhões de euros no primeiro semestre de 2002 para fazer face ao incumprimento do pagamento das dívidas da ECOP, construtora civil em processo de recuperação de empresas.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] desvalorizava 1,7% para os 1,73 euros e a Brisa [BRISA] caía 1,6% até aos 4,93 euros. Segundo o «Público», a Brisa estará disposta a devolver ao Estado 148 milhões de euros, recebidos a título de compensação, se o Governo voltar a aplicar portagens na CREL. A EDP era penalizada pelo empréstimo de 200 milhões de libras que anunciou na sexta-feira.

A Sonae SGPS [SON] retraía 1,92% para os 0,51 euros, e a sua unidade para a área de media e telecomunicações, a SonaeCom [SNC], regredia 2,6% para os 1,87 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] deslizava 0,83% para os 6 euros, e a e a Vodafone Telecel [TLE] cotava nos 7,60 euros, sem alteração na cotação.

O nível de liquidez permanecia restrito. Passado duas horas de negociação, a PT e a EDP eram os papéis com maior liquidez, ambos com cerca de 200 mil acções movimentadas.

Sector da banca arrasta praças europeias

As praças europeias transaccionavam em queda, e o DJ Stoxx 50 decrescia 2,15% para os 2.549,55 pontos, pressionado pelas acções pertencentes ao sector financeiro.

O DAX [DAX] alemão era o índice mais penalizado em termos percentuais, desvalorizando 3,41% a cotar nos 3.412,09 pontos, com apenas uma acção a valorizar. O banco Hypovereinsbank e a seguradora Allianz eram os títulos mais penalizados, denotando quedas de 5,7% e 4,5%, respectivamente.

Em Londres, o FTSE 100 [UKX] desvalorizava 1,42% para os 4.412,09 pontos, e as acções do HSBC Holdings caíam 2,5% para as 6,74 libras (10,74 euros). O maior banco europeu em valor de mercado anunciou que os lucros desceram 7% no semestre.

O CAC40 [CAC] decrescia 1,94% para os 3.182,32 pontos, arrastado pelas acções da France Telecom que decresciam 3,5% para os 12,72 euros. A segunda maior operadora europeia de telecomunicações acordou vender à Eutelsat a Stellat, que explora o satélite com o mesmo nome, por 180 milhões de euros.

O AEX de Amsterdão decrescia 2,71% a marcar 327,11 pontos, e as acções do ING Groep e do ABN Amro resvalavam 5,76% para os 18,65 euros e 6,47% para os 12,86 euros, respectivamente.

O IBEX35 [IBEX] regredia 1,69% a cotar nos 6.010,80 pontos, e no seio das acções mais liquidas, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) deslizava 4% para os 8,68 euros, enquanto o rival Santander Central Hispano (SCH) caía 2,4% para os 6,05 euros.

Por Pedro Carvalho

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