A bolsa nacional inverteu a tendência positiva do início da sessão, seguindo a negociar em queda com o PSI-20 a perder 0,21% para 4.882,79 pontos. Das 18 empresas que compõem o índice, oito estão em queda, nove em alta e uma inalterada.

Lisboa acompanha, desta forma, o sentimento negativo da maioria das praças europeias, que seguem com perdas em torno de 0,5%. A bolsa de Atenas destaca-se das restantes, com uma desvalorização de 1,28%.

Esta quinta-feira, o banco central da Suíça deixou de ter como objectivo uma taxa de câmbio mínimo de 1,20 francos suíços por euro. Uma medida que levou o franco suíço a negociar perto da paridade face à moeda europeia.

Esta meta tinha sido definida pela autoridade monetária há três anos, para proteger a economia suíça da crise da dívida soberana do euro. Além disso desceu a sua taxa de referência em meio ponto percentual, fixando-a em -0,75%.

Na bolsa nacional, o BCP é uma das cotadas que mais pressiona o principal índice, com uma queda de 4,43% para 6,69 cêntimos. No restante sector, o BPI desce 0,34% para 87,3 cêntimos enquanto o Banif avança 1,67% para 0,61 cêntimos.

A penalizar o PSI-20 estão, igualmente, as cotadas do sector do retalho, com destaque para a Sonae, que desliza 2,25% para 1,088 euros. Já a Jerónimo Martins corrige da forte subida registada na sessão de ontem, com um recuo de 1,68% para 9,289 euros. A retalhista disparou mais de 9% esta quarta-feira, impulsionada pela subida das vendas no ano passado.

Também os CTT estão a contribuir para as perdas, com uma queda de 1,52% para 8,436 euros.

Por outro lado, a evitar maiores descidas do PSI-20 estão duas cotadas do sector da energia: a EDP e a Galp Energia. A eléctrica avança 0,71% para 3,248 euros enquanto a petrolífera ganha 2,63% para 8,126 euros, em mais um dia de quedas no preço do petróleo. O Brent, negociado em Londres, perde 2,46% para 47,49 dólares enquanto o crude negociado em Nova Iorque cai 1,40% para 47,80 dólares.

Ainda na energia, a EDP Renováveis desvaloriza ligeiros 0,13% para 5,435 euros, depois de o CaixaBI ter revisto em alta o "target" para as acções da empresa em 2015, de 5,50 para 6,30 euros por acção. 

A PT SGPS negoceia inalterada nos 69 cêntimos, enquanto a Nos avança 0,02% para 5,3 euros.