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BCP sobe para novo máximo de um ano após novas avaliações
O BCP tem sido alvo de várias notas de análise nas últimas semanas, com os analistas a elevarem as avaliações e a colocarem o preço alvo médio nos 0,33 euros, o que confere às ações um potencial de valorização de quase 19%.
As ações do BCP estão a subir mais de 1% esta quarta-feira, 3 de julho, para 0,2775 euros, o que corresponde a um novo máximo de 12 de junho de 2018.
O ganho de hoje eleva para 20,8% a subida desde o início do ano, com a instituição liderada por Miguel Maya a beneficiar de várias notas de análise. A avaliação média está atualmente nos 0,33 euros, o que confere às ações um potencial de subida de 18,9%.
Esta valorização desde o início do ano supera o desempenho do índice Stoxx600 para a banca, que está a apreciar pouco mais de 2% em 2019. O BCP é mesmo uma das estrelas deste índice, sendo a quarta cotada que mais sobe entre os 47 membros.
Os últimos meses têm sido marcados por boas notícias. Em fevereiro, o banco revelou um aumento de lucros de 61,5% para 301,1 milhões de euros, um resultado que permitiu que a instituição distribuísse dividendos aos seus acionistas pela primeira vez desde 2010.
Três meses depois, Miguel Maya anunciou um aumento de 80% dos lucros, no primeiro trimestre, reportando o valor mais elevado dos últimos 12 anos.
E entretanto, o Bank Millennium, unidade polaca, avançou com a compra do Eurobank naquele mercado, tornando-se num dos seis maiores bancos da Polónia em número de clientes de retalho.
Estes desenvolvimentos ao nível operacional terão ajudado a que várias casas de investimento emitissem notas de análise. A última foi esta quarta-feira, com a Jefferies a subir preço-alvo do BCP em 45% para 0,32 euros, recomendado os investidores a "comprar" títulos do banco.
Mas desde meados de maio que este é o quinto banco de investimento a subir a avaliação do BCP: Goldman Sachs; Keefe, Bruyette & Woods; CaixaBank BPI; JPMorgan e Jeffries.