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BCP e Galp dão segunda sessão de ganhos ao PSI-20
A par com as bolsas de Amesterdão e Paris, Lisboa liderou os ganhos na Europa, apoiada pelas subidas do BCP e da Galp. Também a Nos e o retalho suportaram a tendência positiva.
Foi mais um dia de ganhos para a bolsa nacional, que encerrou esta terça-feira, 12 de Dezembro, com sinal verde pela segunda sessão consecutiva. Com 11 cotadas em alta e sete em queda, o PSI-20 valorizou 0,65% para 5.398,02 pontos.
A par com as bolsas de Amesterdão e Paris, Lisboa liderou as subidas na Europa, numa sessão em que os principais índices registaram ganhos em torno de 0,5%, antes das reuniões da Reserva Federal dos Estados Unidos (quarta-feira) e do BCE (quinta-feira) que darão mais pistas sobre o rumo da política monetária.
Em Amesterdão, a bolsa foi impulsionada pela Gemalto, que disparou quase 35% depois de a Atos ter oferecido 4,3 mil milhões de euros pela empresa.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,51% para 391,03 pontos, com as subidas dos sectores do petróleo e gás e da tecnologia a anularem as descidas do imobiliário e retalho.
Em Lisboa, o BCP e a Galp foram as empresas que mais impulsionaram o PSI-20. O banco liderado por Nuno Amado somou 0,93% para 26,09 cêntimos, enquanto a petrolífera acompanhou as subidas do sector com uma valorização de 1,24% para 15,87 euros. Apesar de estar com sinal vermelho, nesta altura, o petróleo chegou a negociar em máximos de dois anos e meios durante a sessão.
Ainda na energia, a EDP Renováveis somou 0,85% para 6,612 euros, a REN desceu 0,85% para 2,462 euros e a EDP deslizou 0,2% para 2,941 euros.
Esta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que a eléctrica liderada por António Mexia não pode passar os custos com a Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE) para os contratos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), suportados pelos consumidores de electricidade nas tarifas eléctricas.
A contribuir para a subida do principal índice nacional estiveram também a Nos e as cotadas do sector do retalho. A operadora subiu 1,06% para 5,636 euros, depois de a JB Capital Markets ter iniciado a cobertura das acções com um preço-alvo de 6,70 euros e a recomendação "neutral".
"Acreditamos que a empresa tem a capacidade de aumentar substancialmente o seu ‘cash flow’ nos próximos anos", justificaram os analistas.
Os espanhóis da JB Capital Markets também iniciaram a cobertura da Sonae, neste caso com um preço-alvo de 1,5 euros e a recomendação de "comprar". As acções da retalhista ganharam 2,61% para 1,101 euros, enquanto a Jerónimo Martins valorizou 0,74% para 16,35 euros.
Do lado das descidas destacaram-se, pelo contrário, a Mota-Engil, a Navigator e a Altri. A construtora caiu 0,77% para 3,725 euros, a Altri perdeu 0,51% para 5,485 euros e a Navigator deslizou 0,33% para 4,259 euros.
(Notícia actualizada às 16:53)