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JPMorgan: Galp entre as melhores acções energéticas europeias para 2018

Os títulos da energética portuguesa foram considerados "top stock picks" do JP Morgan na Europa para o ano que vem, a par dos da Shell e da BP.

A Galp indicou que a taxa de execução dos projectos de extracção no Brasil não foi afectada pela situação política. Além disso, a regulação no país é mais favorável, com a participação mínima que a Petrobras tem de ter nos projectos de exploração a baixar. No segmento de refinação, a petrolífera indicou que iniciou no ano passado um sistema para melhorar a eficiência e que pode gerar uma margem adicional de um dólar por barril. O preço-alvo é de 15,10 euros com recomendação de 'neutral'.
Paulo Zacarias Gomes paulozgomes@negocios.pt 11 de Dezembro de 2017 às 07:20
O banco de investimento JPMorgan colocou as acções da Galp como "top stock picks" para o sector energético na Europa no próximo ano, numa lista que é integrada ainda pela Shell e pela BP.

De acordo com a Bloomberg, que cita uma nota de "research" do banco, as acções destas três empresas apresentam uma previsão de subida considerada "convincente" e que é sustentada no crescimento "atractivo" do cash-flow operacional (CFFO) das operações de exploração.

Na mesma nota, segundo a agência noticiosa, o JP Morgan considera que os "outlooks" industriais de três outras petrolíferas europeias - a Total, a Eni e a Repsol industrial - não estão a traduzir-se na melhoria do retorno financeiro.

"O desafio para as acções petrolíferas europeias em 2018 será passar de uma estratégia industrial defensiva para uma agenda ofensiva, orientada para maximizar o retorno financeiro através de diferenciação e sem comprometer a qualidade do portfólio de longo prazo," referem os analistas do JPMorgan citados pela Bloomberg.

Segundo a mesma agência noticiosa, o analista Christian Malek melhorou - na nota datada de 7 de Dezembro, quinta-feira passada - a recomendação da acção da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva de "neutral" para "overweight", atribuindo-lhe um preço-alvo de 17,5 euros. O valor pressupõe, ao preço de fecho de sexta-feira, 8 de Dezembro, (15,56 euros) um potencial de valorização de quase 12,47%.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
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