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BCP comanda ganhos na bolsa de Lisboa no rescaldo das eleições

O PSI encerrou com um subida muito ligeira, num dia em que as principais congéneres europeias negoceiam mistas. Das 16 cotadas que compõem o índice lisboeta, 10 registaram ganhos, três perdas e quatro terminaram a sessão inalteradas..

Após a escalada da inflação, as contas do semestre irão revelar se as vendas resistem ao abrandamento no consumo e alívio na subida de preços.
Tiago Sousa Dias
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 11 de Março de 2024 às 16:47
A bolsa de Lisboa encerrou com ganhos muito ligeiros, na primeira sessão depois de conhecidos os resultados das eleições legislativas em Portugal que apontam que a Aliança Democrática saiu vitoriosa.

O PSI valorizou 0,05% para 6.158,39 pontos, num dia em que as principais congéneres europeias negoceiam mistas. Das 16 cotadas que compõem o índice, 10 registaram ganhos, três perdas e quatro terminaram a sessão inalteradas.

O BCP foi a cotada que mais ganhou esta segunda-feira, com as ações a registarem uma subida de 1,28% para 0,2684 euros. Também a Corticeira Amorim registou ganhos acima dos 1%, tendo valorizado 1,07% para 9,48 euros, seguida pela Sonae e pela Altri (que subiram 0,63% para 0,885 euros e 0,57% para 4,566 euros, respetivamente).

Os pesos-pesados EDP Renováveis, Galp e EDP também terminaram o dia no verde, com ganhos de 0,21% para os 14,185 euros, 0,03% para 14,475 e 0,03% para 3,798 euros, respetivamente.

Já a Jerónimo Martins foi a cotada que mais desvalorizou, tendo caído 1,54% para 19,81 euros, seguida pela REN, que perdeu 1,12% para 2,215 euros e pela Mota-Engil, que cedeu 0,79% para 5,02 euros.

A Semapa, a Greenvolt e os CTT terminaram a sessão inalteradas, com as ações a valerem 13,66 euros, 8,15 euros e 3,59 euros, respetivamente.

No rescalado das eleições, tanto a DBRS e a S&P divulgaram notas sobre os impactos que podem advir da ida às urnas, que, até agora, dão a vitória à Aliança Democrática, com 79 deputados eleitos.

"Os partidos de centro-direita venceram as eleições por pouco e podem enfrentar obstáculos significativos, para conseguir manter um governo estável", adverte a DBRS, numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso. O risco "mais tangível a curto prazo, segundo os analistas, poderá "ser um atraso na implementação das reformas e investimentos do PRR de Portugal, já que "se o novo governo não conseguir aprovar legislação, isso pode aumentar a possibilidade de novas eleições no final deste ano ou no início do próximo".

Já o S&P acredita que, mesmo sem uma maioria absoluta, o novo Governo português que vier a ser formado deverá "manter o historial de prudência orçamental" do país.

Notícia atualizada às 17h03
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