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Centeno: "Obviamente falei com o anterior e o atual ministros das Finanças" sobre prejuízos
O governador do Banco de Portugal reagiu à surpresa de Joaquim Miranda Sarmento dizendo que a evolução esperada nas contas é pública.
Mário Centeno garante que o Banco de Portugal contactou tanto o anterior como o atual Ministérios das Finanças sobre os prejuízos operacionais. O governador reage assim à "surpresa" demonstrada pelo detentor da pasta, Joaquim Miranda Sarmento, que disse mesmo que o Governo vai avaliar o impacto deste resultado.
"O Banco de Portugal tem vindo ao longo dos anos a refletir nos seus resultados o que são os riscos que existem acumulados no balanço e a forma como nos preparamos para responder a uma possível materialização", começou por dizer Centeno, na conferência de imprensa de apresentação do relatório do conselho de administração do ano passado.
O Banco de Portugal (BdP) recorreu às reservas para evitar prejuízos em 2023. O supervisor registou resultados líquidos nulos - o resultado antes de provisões e impostos (RAPI) foi negativo em 1.054 milhões de euros -, o que compara com 297 milhões positivos registados no ano anterior.
"Foi sempre tornado bastante público a evolução destas dimensões. O Banco de Portugal tem um único detentor de capital, apresenta as contas ao Ministério das Finanças, que é o representante do Estado, dentro dos prazos legais, fê-lo desta vez também. Não houve nenhuma descontinuidade. Obviamente falei com o anterior ministro quer com o atual ministro das Finanças", garantiu.
A 11 de abril, Joaquim Miranda Sarmento disse no Parlamento que recebeu a notícia dos prejuízos operacionais do BdP com "surpresa, espanto e preocupação". O responsável pela pasta das Finanças prometeu por isso avaliar os impactos ao nível do balanço e das contas deste ano e dos próximos anos, desse prejuízo.
"As contas são públicas, auditadas pela IGF [Inspeção-Geral de Finanças]. Mais avaliações não sei, não posso comentar", rematou Centeno.
(Notícia atualizada às 12:15)
"O Banco de Portugal tem vindo ao longo dos anos a refletir nos seus resultados o que são os riscos que existem acumulados no balanço e a forma como nos preparamos para responder a uma possível materialização", começou por dizer Centeno, na conferência de imprensa de apresentação do relatório do conselho de administração do ano passado.
"Foi sempre tornado bastante público a evolução destas dimensões. O Banco de Portugal tem um único detentor de capital, apresenta as contas ao Ministério das Finanças, que é o representante do Estado, dentro dos prazos legais, fê-lo desta vez também. Não houve nenhuma descontinuidade. Obviamente falei com o anterior ministro quer com o atual ministro das Finanças", garantiu.
A 11 de abril, Joaquim Miranda Sarmento disse no Parlamento que recebeu a notícia dos prejuízos operacionais do BdP com "surpresa, espanto e preocupação". O responsável pela pasta das Finanças prometeu por isso avaliar os impactos ao nível do balanço e das contas deste ano e dos próximos anos, desse prejuízo.
"As contas são públicas, auditadas pela IGF [Inspeção-Geral de Finanças]. Mais avaliações não sei, não posso comentar", rematou Centeno.
(Notícia atualizada às 12:15)
