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Bolsas dos EUA sobem com investidores atentos ao BCE e Fed

Os índices norte-americanos iniciaram a sessão a negociar em terreno positivo já depois de o BCE ter anunciado a extensão do programa de compra de activo até Março de 2017. Isto depois de Yellen ter mostrado maior confiança na recuperação dos Estados Unidos.

Reuters
03 de Dezembro de 2015 às 14:42
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Os principais índices norte-americanos abriram em alta esta quinta-feira, 3 de Dezembro, interrompendo o pessimismo da sessão europeia, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado a extensão do programa de compra de activos até Março de 2017, sem aumento do valor, de 60 mil milhões de euros por mês.

O índice industrial Dow Jones sobe ligeiros 0,08% para 17.743,8 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq soma 0,19% para 5.133,02 pontos. Já o índice S&P500 abriu a avançar 0,2% para 2.083,56 pontos.

Além da extensão do programa de compra de activos, pelo menos até Março de 2017, a autoridade monetária cortou a taxa de juro de depósitos em 10 pontos base para -0,30%. Uma decisão já aguardada pelos economistas, sendo que as previsões se dividiam entre -0,30% e -0,40%.

Por outro lado, a taxa de juro de referência e a taxa de cedência de liquidez mantiveram-se, respectivamente, em 0,05% e 0,30%.

Esta quinta-feira, os investidores aguardam ainda pelo discurso da presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Janet Yellen, que vai prestar declarações perante o Congresso.

Na quarta-feira, Janet Yellen, mostrou a sua crescente confiança na economia norte-americana num discurso sobre as perspectivas económicas e política monetária dos Estados Unidos, no Clube de Economia de Washington. A líder do banco central norte-americano considerou que a maior economia do mundo está a crescer o suficiente para se alcançarem melhorias no mercado laboral e um aumento da inflação.

 

As declarações de Yellen aumentaram a especulação de que a Fed vai subir os juros já em Dezembro, pela primeira vez desde 2006.

 

Esta quinta-feira, foi divulgado que os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos subiram na semana passada, mantendo-se, porém, próximos de mínimos de quatro décadas. Os pedidos aumentaram em nove mil para 269 mil na semana terminada a 28 de Novembro, um valor em linha com as estimativas dos economistas.   

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