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Bolsa nacional inverte tendência pressionada por Galp Energia e Jerónimo Martins

A bolsa nacional inverteu a tendência de ganhos da abertura e segue agora a perder 0,20%, em linha com as restantes congéneres europeias. Os pesos pesados Galp e Jerónimo Martins são as empresas que mais pressionam o PSI-20.

05 de Junho de 2013 às 13:34
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O principal índice da bolsa nacional inverteu a tendência de ganhos da manhã e segue agora a depreciar 0,20% para 5.919,42 pontos, com 11 cotadas em queda, sete a subir e duas inalteradas.

 

As acções da Galp e da Jerónimo Martins são as que mais estão a contribuir para a tendência negativa da bolsa nacional, estando a recuar 1,49% e 1,01% para 12,555 euros e 16,17 euros, respectivamente.

 

A banca acompanha a bolsa nacional, sendo um dos sectores que mais a está a penalizar. BCP e BES seguem a depreciar 0,96% e 0,52% para 0,103 euros e 0,77 euros, respectivamente. Ricardo Salgado, presidente-executivo do BES, mostrou-se esta terça-feira “muito satisfeito” com a ida de Zeinal Bava para o Brasil, onde irá liderar a operadora Oi (função que vai acumular com a presidência executiva da PT Portugal).

 

“Acredito que Zeinal Bava irá, com a sua reconhecida competência e experiência, imprimir uma nova dinâmica à Oi”, lê-se numa declaração de Ricardo Salgado enviada terça-feira às redacções. “A reestruturação efectiva da Oi é imprescindível para a criação de valor accionista na PT pelo que estou muito satisfeito que ele tenha aceite este desafio a pedido dos accionistas”, acrescenta o executivo.

 

O BPI e o Banif também registam quedas de 0,78% e 3,74% para 1,016 euros e 0,103 euros, respectivamente.

 

O restante sector energético encontra-se dividido entre ganhos e perdas com a EDP Renováveis a recuar 0,5% para 4,007 euros e a EDP a avançar 0,65% para 2,491 euros. A REN valoriza 0,41% para 2,226 euros.

 

A impedir maiores quedas do índice nacional estão as telecomunicações, com a Portugal Telecom e a Zon a avançarem 1,49% e 0,6% para 3,415 euros e 3,521 euros, respectivamente, no dia seguinte à divulgação ao mercado que Zeinal Bava vai acumular as funções de CEO da Oi e da PT Portugal. A cotada prolonga, assim, o maior ganho dos últimos dois anos.

 

As reacções do mercado a esta notícia foram positivas e as acções chegaram ontem a valorizar 7%, o maior ganho desde Maio de 2010, ou seja, desde a OPA lançada pela Telefónica à Vivo.

 

Os analistas acreditam que a aposta da Portugal Telecom num “projecto global”, em que Zeinal Bava centraliza a gestão da brasileira Oi e do negócio em Portugal, pode aumentar a criação de valor do grupo e reforça a perspectiva em torno de uma fusão entre as duas operadoras.

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