Paris foi palco de vários ataques terroristas no final da semana passada. Uma acção atribuída ao auto-proclamado Estado Islâmico que fez mais de 129 mortos na capital francesa, mas deixou todo o mundo em alerta. E perante receios de novas investidas, há um travão nas viagens. Todo o sector do turismo está a ressentir-se, em bolsa, deste acto bárbaro, com o índice que agrega desde companhias aéreas a hotéis e restaurantes a destacar-se nas quedas.

Foram sete os ataques realizados em vários pontos de Paris, na sexta-feira, 13 de Novembro. E o Estado Islâmico promete continuar a atacar, com França como um dos seus principais alvos. Uma ameaça que está a ter resposta por parte da defesa francesa, atacando bases deste grupo terrorista na Síria, mas que está a provocar o medo a nível mundial. E a penalizar todas as cotadas ligadas ao turismo. Enquanto o Stoxx 600 sobe, o Stoxx Travel & Leisure recua 1,6%.

O índice sectorial lidera as quedas, com várias empresas francesas a destacarem-se pela negativa. E são as companhias aéreas que estão a ser mais penalizadas. A Air France KLM recua 5,46%, seguida da Accor, dona de várias cadeias hoteleiras, que regista uma descida de 5,39%. Tui e Thomas Cook também estão entre as cotadas mais penalizadas pelos receios das pessoas em viajar neste momento.

Além da Air France, entre as companhias aéreas é de salientar as quedas de 2,78% da IAG, de 2,36% da Lufthansa e até a Ryannair está a perder valor no mercado de capitais, recuando 1,7%. Entre as empresas do turismo, além das companhias aéreas e dos hotéis, nota também para o desempenho negativo das cadeias de restaurantes. A Restaurant Group, um grupo britânico, está a cair 4,08%.