Notícia
Altice negoceia abaixo do preço de entrada em bolsa
As acções da operadora continuam a acumular mínimos. Agora, e pela primeira vez desde Março de 2014, estiveram a negociar abaixo do preço de entrada em bolsa, que rondava os 7 euros.
As acções da Altice continuam a acumular quedas em bolsa, perante as preocupações de elevado endividamento da companhia, e já coleccionaram um novo mínimo na sessão desta quarta-feira, 29 de Novembro, chegando a transaccionar abaixo do preço de entrada em bolsa.
Os títulos da empresa dona da portuguesa Meo estiveram, ao longo da sessão, a perder um máximo de 2,4% na bolsa de Amesterdão, colocando o valor em 6,966 euros, o mais baixo em mais de três anos e meio e inferior aos 7,063 euros com que terminou o seu dia de estreia em bolsa em 30 de Janeiro de 2014.
Ainda assim, este não foi o valor mais baixo registado para a acção: o mínimo histórico continua a ser de 6,376 euros, registado em 10 de Março de 2014. Os títulos perdem agora 1,33% para 7,042 euros.
Também pressionados estão os CDS (credit default swaps) associados à dívida da empresa. Segundo a Bloomberg, o custo de segurar a dívida da companhia face a um eventual risco de incumprimento ou default aumentou durante o dia de hoje para máximos de Maio do ano passado.
No seguimento das notícias que cifram o endividamento da empresa em 49,6 mil milhões de euros, a companhia anunciou uma alteração de estratégia, travando as novas compras e reorganizando o grupo, que passou também por mexidas em Portugal, colocando Alexandre Fonseca ao leme da Meo, passando a até aqui CEO, Cláudia Goya, para chairman da operadora.
O grupo está ainda a preparar a venda das torres de comunicações que detém em França e a alienação da operação na República Dominicana para reduzir a dívida (esperando encaixar 3.000 milhões de euros), mas garantiu que em Portugal a estratégia de integração e convergência nas comunicações, media e conteúdos e publicidade digital é para manter.
Esta terça-feira, o director de operações da Altice e CEO da francesa SFR considerou que o nível de endividamento da companhia está dentro daquilo que é considerado normal para o sector das telecomunicações. Alain Weill acrescentou que a empresa está a viver as dores de crescimento associadas a uma progressão muito rápida.
Na semana passada, a agência de notação Standard & Poor's cortou o outlook da dívida da operadora e das suas subsidiárias (Altice International e Altice Luxembourg), de estável para negativo. A agência apontou como razões o recente "colapso" da capitalização bolsista do grupo e a deterioração da confiança dos credores, além da performance da operação francesa SFR.
Nas últimas 20 sessões, os títulos da companhia fundada por Patrick Drahi só registaram quatro dias de ganhos. Desde 2 de Novembro, dia em que apresentou resultados abaixo do esperado, e até à sessão desta terça-feira, as quedas já retiraram mais de metade do valor (55,84%) à acção.
Os títulos da empresa dona da portuguesa Meo estiveram, ao longo da sessão, a perder um máximo de 2,4% na bolsa de Amesterdão, colocando o valor em 6,966 euros, o mais baixo em mais de três anos e meio e inferior aos 7,063 euros com que terminou o seu dia de estreia em bolsa em 30 de Janeiro de 2014.
Também pressionados estão os CDS (credit default swaps) associados à dívida da empresa. Segundo a Bloomberg, o custo de segurar a dívida da companhia face a um eventual risco de incumprimento ou default aumentou durante o dia de hoje para máximos de Maio do ano passado.
No seguimento das notícias que cifram o endividamento da empresa em 49,6 mil milhões de euros, a companhia anunciou uma alteração de estratégia, travando as novas compras e reorganizando o grupo, que passou também por mexidas em Portugal, colocando Alexandre Fonseca ao leme da Meo, passando a até aqui CEO, Cláudia Goya, para chairman da operadora.
O grupo está ainda a preparar a venda das torres de comunicações que detém em França e a alienação da operação na República Dominicana para reduzir a dívida (esperando encaixar 3.000 milhões de euros), mas garantiu que em Portugal a estratégia de integração e convergência nas comunicações, media e conteúdos e publicidade digital é para manter.
Esta terça-feira, o director de operações da Altice e CEO da francesa SFR considerou que o nível de endividamento da companhia está dentro daquilo que é considerado normal para o sector das telecomunicações. Alain Weill acrescentou que a empresa está a viver as dores de crescimento associadas a uma progressão muito rápida.
Na semana passada, a agência de notação Standard & Poor's cortou o outlook da dívida da operadora e das suas subsidiárias (Altice International e Altice Luxembourg), de estável para negativo. A agência apontou como razões o recente "colapso" da capitalização bolsista do grupo e a deterioração da confiança dos credores, além da performance da operação francesa SFR.
Nas últimas 20 sessões, os títulos da companhia fundada por Patrick Drahi só registaram quatro dias de ganhos. Desde 2 de Novembro, dia em que apresentou resultados abaixo do esperado, e até à sessão desta terça-feira, as quedas já retiraram mais de metade do valor (55,84%) à acção.