Os títulos da cotada, que representa marcas automóvel como a Volkswagen, a Audi e ou a Skoda, desceram esta quarta-feira 8% para 0,23 euros.

A contribuir para este comportamento terão estado as medidas que serão implementadas no próximo ano e que constam da proposta do Orçamento do Estado para 2014, apresentado na terça-feira. 

As viaturas vão sair mais caras às empresas em IRS e em IRC, devido à subida das tributações autónomas.

Em IRS, o Governo determina que as entidades com contabilidade organizada passam a suportar uma taxa de 20% sobre os encargos dedutíveis relativos a automóveis ligeiros de passageiros ou mistos, cujo custo de aquisição seja igual ou superior a 20 mil euros, lê-se na proposta do Orçamento do Estado para 2014. Se for inferior aos 20 mil euros, a taxa será de 10%.

Já no IRC as taxas de tributação autónoma variam, consoante o valor de aquisição do veículo. Assim, a taxa passa para 15% no caso de viaturas com um custo de aquisição inferior a 20 mil euros; 27,5% para viaturas com um custo entre os 20 e os 35 mil euros; e 35% para carros acima de 35 mil euros.

De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2014, o  Imposto Único de Circulação (IUC) para veículos de categoria A (matriculados até 1 de Julho de 2007) sofre um agravamento de 1%. Nos matriculados após Julho de 2007, regista-se um agravamento de 1% tanto na componente de cilindrada como de emissões de CO2.

Assim, além do IUC normal, são adicionadas taxas que variam entre os 1,39 e os 68,85 euros, dependendo da cilindrada e do ano da matrícula do veículo.

Estas medidas já levaram a que associações do sector automóvel se pronunciassem e criticassem as medidas.