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Governo cria imposto adicional para automóveis a gasóleo

Proprietários de automóveis a “diesel” vão ter de suportar um encargo adicional. Além do Imposto Único de Circulação normal, são adicionadas taxas que variam entre os 1,39 e os 68,85 euros. Veja quanto pagará a mais.

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15 de Outubro de 2013 às 16:58
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O Imposto Único de Circulação vai aumentar ligeiramente no próximo ano, sendo actualizada em 1%. Mas, além disso, é criado um imposto adicional que será aplicado apenas aos veículos a gasóleo. A taxa adicional varia em função da cilindrada, mas também da idade do veículo, chegando a um máximo de 68,85 euros.

 

De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2014, o IUC para veículos de categoria A (matriculados até 1 de Julho de 2007) sofre um agravamento de 1%. Nos matriculados após Julho de 2007, regista-se um agravamento de 1% tanto na componente de cilindrada como de emissões de CO2.

 

A novidade é, no entanto, a criação de um imposto extra. “Sobre veículos a gasóleo enquadráveis na categoria A e B do IUC (...) incide um adicional de IUC”, refere o documento. No caso dos veículos até Julho de 2007, o imposto adicional varia entre 1,39 euros para automóveis de até 1.500 de cilindrada, matriculados de 1981 a 1989, e 25,01 euros para veículos posteriores a 1995 com mais de 3.000 de cilindrada.

 

Para os automóveis matriculados após Julho de 2007, que conta já com encargos anuais mais elevados devido ao facto de ser tida em consideração a componente ambiental, além da cilindrada, a taxa adicional vai dos 5,02 euros para motores até 1.250 de cilindrada, chegando aos 68,85 euros para veículos com mais de 2.500 de cilindrada.

 

A título de exemplo, e considerando já as tabelas a aplicar para 2014, sem este imposto adicional, um automóvel a “diesel” de 2013, com cilindrada de 2.500 e CO2 de mais de 250g/Km, o valor do IUC seria de 814,57 euros. Com a taxa adicional, neste caso de 68,85 euros, aumenta para 893,75 euros. Ou seja, são mais 9,72%.

 

(Nota: Para calcular o valor do IUC deve somar o valor correspondente à componente cilindrada ao valor da componente de emissões de CO2. O resultado deve ser multiplicado pelo coeficiente do ano de aquisição, gerando o total do imposto a liquidar anualmente no mês da matrícula do veículo. No caso dos veículos a "diesel", deve somar ao valor da componente de cilindrada e das emissões a taxa adicional e só depois multiplicar pelo coeficiente.)





(notícia actualizada às 17h20)


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