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Acções da Jerónimo Martins valorizaram mais de 2,5% após apresentação de resultados (act)

Os títulos da Jerónimo Martins fecharam a sessão desta quinta-feira a ganhar mais de 2,5% depois de os analistas terem sublinhado a capacidade da empresa para gerar "cash-flow".

Miguel Baltazar/Negócios
05 de Março de 2015 às 12:57
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As acções da Jerónimo Martins valorizaram 2,64% para 10,71 euros, num dia em que a cotada negociou em máximos de 30 de Julho de 2014 ao chegar a avançar quase 5,5%, isto numa sessão em que esteve a cair 4,31%.

 

No início da sessão bolsista desta quinta-feira, a Jerónimo Martins registou perdas depois de esta quarta-feira, já depois do fecho da sessão, a dona dos supermercados Pingo Doce ter apresentado resultados que mostram uma queda dos lucros de 21,1% em 2014 para 301,7 milhões de euros.

 

No entanto, apesar de um início de sessão em queda, as acções inverteram, passando a negociar em terreno positivo, a partir das 8h18.

 

Ao longo da manhã, foi sendo divulgado um conjunto de notas de análise de algumas casas de investimento que destacaram a capacidade da Jerónimo Martins para gerar "cash-flow".

 

O CaixaBI apesar de considerar que a "pressão inerente ao ambiente competitivo e de deflação" verificado na Polónia tem pressionado a margem de EBITDA da Biedronka, realça "de forma positiva, [que] a empresa apresentou uma geraçãp de 'cash-flow' cerca de 40% superior ao exercício de 2013". Também a unidade de investimento do BPI sublinhou o "forte" "cash-flow" obtido.

 

Pelo seu lado, para os analistas do Barclays o plano de acção que está a ser implementado pela Jerónimo Martins na Polónia deverá pesar na capacidade da empresa para gerar lucros, devido ao aumento de custos que tal representará para a filial polaca Biedronka. Além disso, a dona dos supermercados Pingo Doce poderá ter de investir ainda mais na descida de preços no mercado polaco, sendo que a deflação na Polónia deverá permanecer um desafio, pelo menos no primeiro semestre deste ano, refere o Barclays.

 

Ainda assim, o banco britânico antecipa como melhor cenário para a Jerónimo Martins um aumento das vendas e melhoria da margem EBITDA na Polónia, bem como margens estáveis em Portugal e uma expansão de sucesso na Colômbia. Como tal, o Barclays decidiu manter o preço-alvo da Jerónimo Martins nos 7,40 euros, o que tendo em conta os 10,71 euros em que os títulos da cotada encerraram a sessão desta quinta-feira representa um potencial de desvalorização de 30,91%.

 

Ao longo da sessão de hoje, foram transaccionados perto de 2,4 milhões de títulos da Jerónimo Martins, volume que compara com a média diária nos últimos seis meses de perto de 1,5 milhões.

 

(Notícia actualizada às 16h49 com valores de fecho da sessão bolsista desta quinta-feira)

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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