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Acções americanas terminam a cair com receios sobre resultados das empresas

As Bolsas norte-americanas encerraram a desvalorizar, depois de três sessões consecutivas de ganhos, prejudicadas pelos receios sobre a evolução dos resultados das empresas. O Nasdaq desceu 1,08% e o Dow Jones deslizou 0,61%.

07 de Janeiro de 2002 às 21:10
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As Bolsas norte-americanas encerraram a desvalorizar, depois de três sessões consecutivas de ganhos, prejudicadas pelos receios sobre a evolução dos resultados das empresas. O Nasdaq desceu 1,08% e o Dow Jones deslizou 0,61%.

O Nasdaq [CCMP] encerrou nos 2.037,13 pontos, enquanto o Dow Jones [INDU] fechou a primeira sessão da semana a marcar 10.197,05 pontos.

No sector tecnológico, as quedas foram lideradas pela Cisco, fabricante de servidores, que recuou 1,44% para os 20,53 dólares (22,98 euros), e pela Qualcomm, que desenvolve serviços para telecomunicações digitais, cujas acções desceram 6,37% para os 47,20 dólares (52,83 euros).

A Compaq, fabricante de «hardware», valorizou 3,25% para os 11,76 dólares (13,16 euros), depois de anunciar que obteve lucros no quarto trimestre de 2001, contrariando as estimativas iniciais. No entanto, este facto não foi suficiente para afastar os receios dos investidores sobre a evolução dos resultados das empresas nos próximos meses.

O Yahoo!, maior portal de Internet a nível mundial, também limitou as descidas registadas na Bolsa tecnológica norte-americana, ao valorizar 4,39% para encerrar nos 19,73 dólares (22,08 euros).

No Dow Jones, a General Electric, que agrega interesses nos sectores industrial e financeiro, perdeu 3,88% para os 39,36 dólares (44,05 euros), enquanto os títulos do grupo financeiro Citigroup registaram uma queda de 1,02% para os 51,47 dólares (57,61 euros).

O «American Depositary Receipt» (ADR) da Portugal Telecom (PT) resvalou 1,55% para os 8,27 dólares (9,26 euros), enquanto o da Electricidade de Portugal (EDP) recuou 2,39% para os 21,23 dólares (27,76 euros). Cada ADR da eléctrica equivale a 10 acções da empresa liderada por Francisco Sánchez.

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