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Lisboa fecha no verde. Mota-Engil acelera mais de 3,5%
A construtora liderou os ganhos do índice de referência nacional, que foi impulsionado também pelos pesos pesados, com destaque para a Jerónimo Martins.
A bolsa de Lisboa fechou em alta esta quarta-feira, seguindo a tendência das principais praças internacionais e registando a terceira sessão de ganhos das últimas quatro.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,55% para 6.705,77 pontos, com 12 dos seus 16 títulos no verde, dois inalterados e outros dois no vermelho.
A Mota-Engil liderou os ganhos de forma destacada, ao disparar 3,67% para 2,540 euros, no dia em que foi anunciado que o Governo e o consórcio liderado pela construtora vão assinar o contrato para a primeira parceria público-privada (PPP) para a linha de alta velocidade Lisboa-Porto na quinta-feira.
Também com ganhos expressivos, a Jerónimo Martins ganhou 2,11% para 17,44 euros.
A maioria das cotadas do setor do papel também valorizaram, com a Semapa a somar 1,92% para 14,88 euros e a participada Navigator a ganhar 0,54% para 3,752 euros. Já a Altri estabilizou nos 5,185 euros.
Na terça-feira, a JB Capital reduziu o "target" da Altri, Semapa e Navigator, justificando-se com uma "visão mais conservadora" para os preços e custos. Contudo, manteve as recomendações, uma vez que "os fundamentais da indústria não se alteraram".
Entre os pesos pesados, o grupo EDP e o BCP também contribuíram para os ganhos, com a EDP a avançar 0,41% para 3,899 euros, a EDP Renováveis a somar 0,21% para 14,64 euros e o banco a ganhar 0,65% para 0,4165 euros.
Com uma subida menos expressiva, a Galp subiu 0,12% para 16,73 euros, depois de o BNP Paribas ter cortado o preço-alvo da petrolífera em dois euros.
O banco francês prevê que a petrolífera valorize mais de 25% nos próximos 12 meses, atingindo os 21 euros. Apesar da revisão em baixa do preço-alvo o BNP Paribas decidiu manter a recomendação da Galp no nível mais elevado.
Na coluna vermelha, fecharam apenas a Ibersol e os CTT, que recuaram 0,28% para 7,22 euros e 0,47% para 4,225 euros. Isto apesar de os correios terem dito na terça-feira que as novas regras de subscrição dos certificados de aforro vão impulsionar os resultados da empresa.