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Em “cima da mesa” estão aumentos de 52 euros com um mínimo de 2%, diz Frente Comum

Sebastião Santana, da Frente Comum, afirma que o que governo colocou em cima da mesa foi a proposta de cumprimento do acordo, ou seja, de aumentos gerais de 52 euros com um mínimo de 2%, embora com abertura para evoluir. O coordenador da estrutura da Frente Comum considera que a proposta para a base remuneratória é "uma provocação"

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A Frente Comum (da CGTP) garante que a proposta que o Governo colocou esta quarta-feira em cima da mesa, na véspera da apresentação do orçamento do Estado, é a de aumentos gerais de salários da Função Pública de cerca de 52 euros com um mínimo de 2%, tal como prevê o acordo assinado com os sindicatos da UGT.

"O que o Governo nos disse hoje taxativamente é que vai cumprir o acordo plurianual com as outras estruturas sindicais", que prevê precisamente aumentos de cerca de 52 euros com um mínimo de 2%.

Aos jornalistas, o coordenador da Frente Comum também disse, no entanto, que o Governo mostrou abertura para apresentar uma nova proposta numa próxima reunião que se deverá realizar nas próximas semanas, mas com data ainda por definir.

"O Governo comprometeu-se a continuar o processo negocial e a ter contrapropostas para nos apresentar na próxima reunião. Vamos com boa-fé. Mas se houver alterações cirúrgicas não vamos a lado nenhum", disse, sublinhando que a primeira negociação com os sindicatos decorre no dia da aprovação do orçamento em Conselho de Ministros.

Sebastião Santana considera "uma provocação" a proposta de aumento da base remuneratória que ficaria 50 cêntimos acima do mínimo legal. "Não é preciso tirar grandes ilações daqui. É objetivamente uma provocação", disse.

O coordenador da estrutura da CGTP alerta para a possibilidade de os trabalhadores que recebem o futuro mínimo serem tributados em IRS. "Não havendo alterações das tabelas de IRS levaria a que os trabalhadores pagassem IRS por cinquenta cêntimos de diferença".

A Frente Comum, que propõe aumentos de 150 euros por trabalhador, tem uma manifestação agendada para 25 de outubro. "A manterem-se as propostas que são apresentadas o Governo vai ser confrontado com a força dos trabalhadores da administração pública"

Notícia atualizada às 17:37 com mais informação

 

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