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Ao minutoAtualizado há 19 min10h07

Europa arranca morna com perspetivas de cortes do BCE

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

Michael M. Santiago/Getty Images
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há 20 min.10h06

Europa arranca morna com perspetivas de cortes do BCE

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta quarta-feira mistas, apesar de os mercados estarem cada vez mais certos que o Banco Central Europeu vai proceder com um corte de 25 pontos base já na próxima semana – com membros da autoridade monetária, como o governador do banco central francês e o do banco central grego, a apontarem para um novo alívio em dezembro.

O "benchmark" para a região, Stoxx 600, avança 0,21% para 517,73 pontos, recuperando algumas das perdas registadas na terça-feira, quando encerrou a sessão a desvalorizar 0,55%. Dos vários setores que compõe este índice, apenas o da banca negoceia no vermelho, pressionado pela perspetiva de um novo corte de juros.

Por sua vez, são os setores dos media e do imobiliário que registam o melhor desempenho, com ambos a valorizarem 0,59%. Já o da tecnologia negoceia no verde, apesar de notícias do outro lado do Atlântico que indicam que o Departamento de Justiça dos EUA está a considerar forçar a Google a alienar alguns dos seus segmentos de negócio, de forma a mitigar os impactos monopolistas que infligiu sobre o mercado dos motores de busca online.

Os setores mais expostos à economia chinesa encontram-se a recuperar de forma moderada das perdas de terça-feira. O setor mineiro avança 0,42%, depois de ter caído mais de 4% na sessão anterior. Já as ações de luxo, que englobam empresas como a LVGM, a Kering, a Burberry e a Hermes, encontram-se maioritariamente em movimento de correção.

Os investidores estão ainda atentos aos títulos da Continental, que disparam 5,73% a esta hora, depois de uma "call" com analistas na terça-feira ter devolvido a confiança aos investidores. Por sua vez, a Aixtron cai 2,11%, após o Deutsche Bank ter revisto em baixa a recomendação da empresa de "comprar" para "manter".

Entre as principais praças europeias, o alemão DAX sobe 0,04%, o francês CAC-40 avança 0,04% e o britânico FTSE 100 regista um acréscimo de 0,44%. Já o espanhol IBEX 35 desliza 0,22%, o italiano FTSEMIB perde 0,04% e o holandês AEX desvaloriza 0,12%.

há 37 min.09h49

Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha destoa

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão maioritariamente a agravar-se esta manhã, com a Alemanha a ser a única a destoar deste cenário. Isto acontece apesar de os mercados estarem confiantes que o Banco Central Europeu (BCE) vai cortar novamente nas taxas de juro já na próxima semana.

Esta quarta-feira, o governador do banco central francês, Francois Villeroy, voltou a afirmar que é "muito provável" que o BCE continue o ciclo de alívio da política monetária este mês e apontou para um novo corte em dezembro.  

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravam em 1 ponto base, para 2,742%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 0,6 pontos, para 2,991%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresce 0,3 pontos base, para 3,011%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, são os únicos a alivar no bloco europeu, ao cairem 0,8 pontos, para 2,233%. 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 0,4 pontos base para 4,179%. 

09h21

Dólar continua a avançar com investidores à espera do BCE e da Fed

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar permanece firme e continua a negociar perto de máximos de sete semanas em relação às suas principais concorrentes, numa altura em que os investidores avaliam os próximos movimentos de uma série de autoridades monetárias, incluindo o Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal (Fed) norte-americana.

A divisa dos EUA continua a negociar em alta face ao euro, com a moeda europeia a perder 0,18% para 1,0960 dólares. O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana face às suas principais concorrentes – avança 0,11% para 102,66 pontos, perto dos máximos de sete semanas de 102,69 pontos atingido na sexta-feira.

A valorização mais significativa acontece em relação ao iene. A divisa japonesa tem estado sobre grande pressão desde que o novo primeiro-ministro do país, Shigeru Ishiba, surpreendeu os mercados ao afirmar que a nação não está pronta para lidar com uma nova subida nas taxas de juro. O dólar avança, assim, 0,28% para 148,61 ienes.

Por sua vez, o dólar neozelandês caiu para mínimos de mais de sete semanas, depois de o banco central do país ter cortados as taxas de juro em mais de 50 pontos base e ter deixado a porta aberta para mais cortes desta magnitude no futuro. Cada dólar neozelandês vale, agora, 0,60705 dólares norte-americanos.

09h21

Ouro perde "brilho" pelo sexto dia consecutivo

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Pelo sexto dia consecutivo, o ouro encontra-se a negociar em baixa, com os mercados cada vez mais certos que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai optar por um corte de menor magnitude nas taxas de juros na próxima reunião de 6 a 7 de novembro.

O metal precioso recua 0,35% para 2.612,71 dólares por onça, pressionado ainda por um dólar mais forte em relação aos seus principais concorrentes.

Os mercados diminuíram as suas previsões de alívio da política fiscal até ao final do ano, apostando agora em dois cortes de 25 pontos base nas duas últimas reuniões da Fed em 2024. Há duas semanas, a expectativa era de um corte "jumbo" de 50 pontos na reunião de novembro e outro de 25 pontos em dezembro.

Na terça-feira, a governadora da Fed de Boston enfatizou a necessidade de o banco central continuar o seu ciclo de alívio da política monetária com cautela, sempre apoiado em dados económicos. A sua congénere de Atlanta transmitiu a mesma mensagem para os mercados, afirmando que as ameaças ao mercado laboral persistem, embora a taxa de inflação esteja em trajetória decrescente e a economia continue sólida.

O ouro precisa, assim, de novos catalisadores para voltar a crescer no mercado internacional. Esta quarta-feira, a Fed vai divulgar as atas da reunião de setembro, encontro em que começou a aliviar as taxas de juro com um corte "jumbo" de 50 pontos base. A marcar o calendário económico desta semana está ainda a divulgação dos dados da inflação na quinta-feira. 

08h25

Petróleo recupera da maior queda em mais de um ano

O crescimento da procura mundial de petróleo deverá desacelerar. Ainda assim, há quem conside robusto o atual nível de consumo.

Os preços do petróleo estão a recuperar da maior queda em mais de um ano registada na terça-feira, numa altura em que os investidores olham com expectativa para um "briefing" sobre política orçamental anunciado pelas autoridades chinesas para o próximo sábado.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – recupera 0,35% para os 73,83 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – valoriza 0,49% para os 77,56 dólares por barril.

O crude esteve a ser pressionado na terça-feira pela falta de medidas das autoridades chinesas para revitalizarem a segunda maior economia do mundo, numa altura em que dados económicos continuam a apontar para uma diminuição da procura desta matéria-prima no país. Estas preocupações acabaram por eclipsar as tensões geopolíticas no Médio Oriente, com todos os olhos postos numa provável resposta de Israel ao ataque iraniano da semana passada – que pode envolver infraestruturas petrolíferas.

O aumento de riscos geopolíticos levou o Morgan Stanley a aumentar as suas previsões para o preço do Brent para o quatro trimestre do ano. O banco de investimento prevê, agora, que o crude de referência para o mercado europeu chegue aos 80 dólares por barril – mais cinco dólares que a anterior previsão.

07h58

China Continental pinta-se de vermelho com falta de apoios. Europa inalterada

As bolsas chinesas estão a ser castigadas pelos investidores, depois de as autoridades do país terem "fechado a torneira" a novas medidas robustas para estimular a segunda maior economia do mundo na terça-feira. O "benchmark" para a China Continental, o CSI 300, chegou a cair 7,4%, contrariando a tendência registada nas restantes praças asiáticas.

No entanto, o índice conseguiu reduzir algumas das suas perdas, depois de as autoridades chinesas terem anunciado um novo "briefing" sobre política fiscal para o próximo sábado. Os investidores acreditam que a China pode estar a preparar-se para fazer "marcha-atrás" na sua decisão de não continuar a apoiar a economia com medidas significativas, numa tentativa de devolver a confiança aos mercados.

As bolsas da China Continental estiveram ainda a ser pressionadas por dados económicos pouco animadores da "Semana Dourada". O festival que durou de 1 a 7 de outubro encerrou os mercados chineses e levou, como é habitual, ao segundo maior movimento de massas na China. No entanto, os turistas chineses acabaram por gastar menos dinheiro do que era habitual – mais um sinal para os mercados que o consumo no país está em queda.

"Para que os mercados mantenham o entusiasmo, vão ser necessárias medidas muito mais agressivas ou a China precisará de introduzir um mecanismo de estabilização do mercado", afirmou Homin Lee, estratega da Lombard Odier. "É possível que estas rotações persistam até à próxima reunião do Comitê Permanente do Politburo ou até às eleições nos EUA no início de novembro", completou.

Já o Shanghai Composite também encerrou no vermelho, com uma queda expressiva de 3,5%. Por sua vez, depois de ter registado uma das maiores desvalorizações dos últimos 16 anos, o Hang Seng de Hong Kong conseguiu recuperar algumas das suas perdas e terminou a sessão desta quarta-feira no verde (+0,7%).

Pelo Japão, o Topix também registou uma movimento de correção, ao avançar 0,4%, enquanto o Nikkei 225 valorizou 0,87%. Já o sul-coreano Kospi não conseguiu recuperar e terminou mais uma sessão no vermelho, ao cair 0,61%.

Na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura sem grandes movimentações, com o Euro Stoxx 50 a cair 0,04% no "pre-market".

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