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Acções dos CTT disparam mais de 10% com plano de corte de custos  

O plano de reestruturação dos CTT está a ser bem recebido na Bolsa, com as acções a recuperarem parte do terreno perdido quando emitiu o "profit warning" no final de Outubro.

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20 de Dezembro de 2017 às 08:32
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As acções dos CTT estão a negociar em forte alta na bolsa de Lisboa, reagindo de forma favorável às medidas de cortes de custos ontem anunciadas pela gestão, que pressupõem a redução de 800 postos de trabalho em três anos e a descida na remuneração dos gestores.

 

Os títulos valorizam 8,67% para 3,797 euros, tendo já alcançado uma subida máxima de 10,93% para 3,876 euros. Uma cotação que elimina quase metade das perdas sofridas desde que no final de Outubro a empresa liderada por Francisco Lacerda anunciou os resultados do terceiro trimestre e cortou as previsões de resultados.

 

Antes deste "profit warning", os CTT cotavam em redor dos 5 euros. No final de Novembro atingiram um mínimo histórico muito perto dos 3 euros. A recuperação de hoje reduz as perdas no ano para 43,37%, sendo que os CTT continuam com o estatuto de cotada portuguesa com o pior desempenho em 2017.

 

O plano de reestruturação dos CTT prevê reduzir mais 800 postos de trabalho em três anos (8% da força de trabalho) e a empresa admitiu que a política de dividendos pode voltar a ser revista, embora tenha para já reiterado o dividendo de 38 cêntimos por acção.

 

OS CTT anunciaram ainda um novo administrador financeiro, Guy Pacheco, e um corte salarial na administração, sendo que o plano terá um impacto de 45 milhões na rentabilidade da empresa.

 

No comentário a este plano, os analistas do CaixaBI dizem que "trata-se de um amplo plano de iniciativas de corte de custos combinadas com a venda de activos não estratégicos", estimando que "o mercado iria apreciar mais medidas de incremento de receitas do que iniciativas que privilegiem o corte de custos".

 

De uma forma geral, "é expectável que o plano de transformação operacional tenha contribuição positiva de até 45 milhões de euros para o EBITDA recorrente a partir de 2020 e ajudar a contrariar a contínua queda estrutural do negócio de Correio", acrescenta o CaixaBI.

 

(notícia em actualização)

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