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Accionista vende 3% dos CTT no espaço de um mês

Os CTT perderam a Standard Life como accionista de referência, que estava na estrutura accionista desde Maio de 2014. A seguradora britânica Standard Life, que chegou a ter perto de 7%, tem agora menos de 2% da companhia postal.

Pedro Elias/Negócios
01 de Março de 2017 às 18:31
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A seguradora britânica Standard Life, que era accionista de referência desde Maio de 2014, alienou mais de 3% da empresa liderada por Francisco Lacerda (na foto) em apenas um mês.

 

Neste momento, a Standard Life detém 1,898% da empresa de serviço postal, conforme indica o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quarta-feira. Foi com esta posição que ficou a 24 de Fevereiro. São 150 milhões de títulos. A 23 de Janeiro de 2017, a Standard Life tinha 4,979% dos CTT.

 

Antes disso, e desde Setembro de 2014, a seguradora sediada em Edimburgo, contava com 6,691% da empresa que detém o Banco CTT.

 

As vendas ocorrem quando, a 27 de Janeiro, a companhia reviu em baixa a estimativa de resultados para 2016, facto que levou a companhia a cair para cotações nunca antes vistas desde a estreia em bolsa (4,88 euros).

 

No dia 23 de Janeiro, quando a Standard Life desceu da fasquia dos 5%, cada acção dos CTT valia 6 euros. A 24 de Fevereiro, a cotação era de 5,014 euros por título. Uma quebra de quase 1 euro por acção. O preço exacto das operações não foi revelado.

 

Tendo superado a barreira dos 2% em Maio de 2014, a Standard Life passou a ter mais de 6,5% em Setembro do mesmo ano, período em que, no mercado, as acções negociavam na casa dos 7 euros por acção. Agora, a venda teve lugar quando os títulos são transaccionados nos 5 euros. Pelo meio, contudo, houve distribuição de dividendos: de 0,47 euros por acção, no exercício relativo a 2015; 0,465 euros, no pagamento sobre 2014. Não são indicadas as mais-valias ou menos-valias que a Standard Life teve com o investimento. 

 

Com uma posição de 1,898%, a Standard Life deixa de estar na lista das participações qualificadas dos CTT, que conta com Manuel Champalimaud, através da Gestmin, como maior accionista, detendo 9,91% do capital, que reforçou a sua posição ao longo do último ano. A Allianz Global Investors, com 6,67%, o BNP Paribas Investments Partners, com 5%, e o Norges Bank, com 4,95%, são os nomes que se seguem.

Esta quarta-feira, 1 de Março, a empresa cedeu 1,09% para 5,013 euros num dia em que o índice de referência PSI-20 fechou em terreno positivo, a somar 1,29%.

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