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Abertura dos mercados: Petróleo e praças asiáticas em queda, euro em alta

A semana arranca com os preços do petróleo em queda, numa altura em que o mercado especula que as refinarias norte-americanas vão enfrentar a maior greve desde 1980, o que vai reduzir o processamento de crude.

Bloomberg
02 de Fevereiro de 2015 às 08:16
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Os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais esta segunda-feira, 2 de Fevereiro. Os investidores especulam que a greve pedida pelos principais sindicatos dos trabalhadores das refinarias norte-americanas vai ser a maior desde 1980 e vai reduzir o processamento de crude e vai agravar o excesso de oferta mundial.

 

Na base desta paralisação está o facto de os trabalhadores e as empresas não terem conseguido alcançar um acordo durante este domingo, 1 de Fevereiro. Os sindicatos estão a tentar negociar um acordo que permita nomeadamente um aumento salarial e melhores condições de trabalho, de acordo com a imprensa internacional. Esta greve está assim a penalizar os preços da matéria-prima. O West Texas Intermediate recua 2,18% para 47,19 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações europeias, desce 2% para 51,93 dólares por barril.

 

Em queda estão também as praças asiáticas nesta segunda-feira. O MSCI Ásia Pacífico cede 0,3% e o nipónico Nikkei fechou a perder 0,66% e o Topix desvalorizou 0,45%. Os índices deste continente estão a ser penalizados sobretudo dados económicos na China desapontantes. O índice de gestores de compras (PMI) caiu inesperadamente para menos de 50 pontos – para os 49,7 pontos – pela primeira vez desde 2012. Este dado económico está a fazer crescer a especulação que a China precisa de mais estímulos económicos.

 

No mercado cambial, o euro ganha terreno face ao dólar. O euro avança 0,12% para 1,1304 dólares.

 

A marcar o dia nos mercados vai estar ainda a Grécia. Isto numa altura em que o novo ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, começa uma ronda com homólogos europeus. Londres, Paris e Roma devem ser as capitais que o governante grego visita durante esta semana.

 

Por cá, o BCP apresenta resultados. Os  analistas consultados pela Reuters a apontarem para resultados líquidos negativos de 203 milhões de euros. Um valor que traduz uma queda de 73% face aos prejuízos de 740,5 milhões de euros registados em 2013. Mais certo parece ser o facto de o BCP ter registado em 2014 o seu quarto ano consecutivo de prejuízos (1.219,1 milhões de euros em 2012 e 848,6 milhões de euros em 2011).

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