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Venda da Comporta de novo adiada

A venda das áreas de desenvolvimento turístico da Comporta que devia ter acontecido esta sexta-feira foi adiada. A nova data limite para a apresentar propostas é 20 de Setembro.

João Paulo Dias
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A assembleia-geral de participantes destinada a vender dois activos turísticos da Comporta foi adiada, soube o Negócios. Uma nova assembleia deverá ocorrer a 28 de Setembro, tendo os candidatos que apresentar propostas vinculativas até ao dia 20 do mesmo mês.

A decisão de suspender a assembleia de participantes e marcar uma nova data para a sua realização foi decidida pelo Novo Banco e a Rioforte que, em conjunto, detém 74% do fundo que controla estes activos turísticos. 

A assembleia, além de deliberar a reabertura de todo o processo, determinou que todos os concorrentes à aquisição dos activos terão acesso às "due diligences" e a toda a informação que esteja na posse da sociedade gestora, a Gesfimo, para que todas as candidaturas possam ser realizadas em condições de igualdade.

A assembleia-geral desta sexta-feira foi agendada inicialmente para "considerando a situação financeira do Herdade da Comporta - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado", deliberar sobre a proposta de aquisição dos principais activos. A Gesfimo, sociedade gestora, tinha pré-seleccionado em Maio o consórcio entre a Oakvest, Portugália e Sabina Estates para negociações exclusivas, tendo-se inclusive iniciado um processo de auditoria aprofundada, o chamado "due dilligence".

 

Contudo, o Novo Banco, segundo maior participante (a massa insolvente da Rioforte é a maioritária com 59%), pediu, "considerando a importância que reveste para os participantes a alienação dos activos do fundo, deliberar sobre todas as restantes propostas de aquisição dos activos do Fundo que tenham sido recebidas pela Gesfimo".

 

Em causa estavam as propostas do francês Louis-Albert de Broglie e do consórcio formado pela Amorim Luxury, de Paula Amorim, e a Vanguard Properties.

 

A venda é um contra-relógio, tendo em conta que, como noticiado pelo Negócios, há licenças relativas ao terreno em Alcácer do Sal que já caducaram.

 

A alienação fica adiada, e, além do prazo, as negociações ter-se-ão de seguir: com o Ministério Público, que tem de se pronunciar porque a maioria das unidades de participação (as que estão nas mãos da Rioforte) estão sob arresto judicial; com as câmaras municipais de Alcácer e Grândola; e com o Ministério do Ambiente (os terrenos estão em inicialmente definidas por lei - áreas de desenvolvimento turístico).              



(Texto actualizado nos primeiros três parágrafos com informação nova às 16h10)

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