Notícia
Turismo mantém recuperação em julho graças aos residentes
O setor do turismo terá recebido um milhão de hóspedes durante o mês de julho. É uma quebra homóloga superior a 64%, que, ainda assim, representa uma recuperação clara face a junho.
A atividade turística manteve, em julho, a recuperação que já tinha sido verificada no mês anterior. Em julho de 2020, o setor registou um milhão de hóspedes, responsáveis por 2,6 milhões de dormidas. Estes números correspondem a quebras homólogas acentuadas, superiores a 60% em ambos os casos, mas representam uma clara recuperação em relação a junho, quando as quedas ficaram acima de 80%.
Esta é a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada esta segunda-feira, 31 de agosto.
"Em julho de 2020, o setor do alojamento turístico deverá ter registado 1 milhão de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas, correspondendo a variações de -64% e -68%, respetivamente", pode ler-se no documento publicado esta manhã. Em junho, as quebras do número de hóspedes e de dormidas em relação a igual mês do ano passado tinham sido de 82% e 85,2%, respetivamente. Em maio, ultrapassavam os 90%.
Verifica-se, assim, uma tendência de recuperação, que, segundo os dados do INE, fica a dever-se, na larga maioria, ao mercado interno. No mês em análise, os residentes em Portugal responderam por mais de 1,7 milhões das dormidas registadas, o equivalente a mais de 65% do total de dormidas e uma quebra de 31,3% em relação a julho do ano passado. Já os não residentes foram responsáveis por 906 mil dormidas, o que representa menos 84,2% do que há um ano.
Mesmo assim, nota o INE, vários dos principais mercados emissores apresentaram uma recuperação em julho. É o caso, por exemplo, da Alemanha, Espanha, França ou Países Baixos, cujas dormidas recuaram em torno de 70% (quedas menos acentuadas do que os 90% que tinham sido registados em junho). Já o Reino Unido, que em julho mantinha Portugal de fora dos corredores turísticos, manteve uma quebra superior a 90% nesse mês.
A pesar sobre os números da atividade turística esteve ainda o facto de que, em julho, 27,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram qualquer movimento de hóspedes. Também aqui há uma recuperação, já que, em junho, quase metade (46,3%) dos estabelecimentos ainda estava encerrada.
Os dados finais relativos à atividade turística em julho serão divulgados pelo INE no dia 15 de setembro.
Notícia atualizada pela última vez às 11h21 com mais informação.
Esta é a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada esta segunda-feira, 31 de agosto.
Verifica-se, assim, uma tendência de recuperação, que, segundo os dados do INE, fica a dever-se, na larga maioria, ao mercado interno. No mês em análise, os residentes em Portugal responderam por mais de 1,7 milhões das dormidas registadas, o equivalente a mais de 65% do total de dormidas e uma quebra de 31,3% em relação a julho do ano passado. Já os não residentes foram responsáveis por 906 mil dormidas, o que representa menos 84,2% do que há um ano.
Mesmo assim, nota o INE, vários dos principais mercados emissores apresentaram uma recuperação em julho. É o caso, por exemplo, da Alemanha, Espanha, França ou Países Baixos, cujas dormidas recuaram em torno de 70% (quedas menos acentuadas do que os 90% que tinham sido registados em junho). Já o Reino Unido, que em julho mantinha Portugal de fora dos corredores turísticos, manteve uma quebra superior a 90% nesse mês.
A pesar sobre os números da atividade turística esteve ainda o facto de que, em julho, 27,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram qualquer movimento de hóspedes. Também aqui há uma recuperação, já que, em junho, quase metade (46,3%) dos estabelecimentos ainda estava encerrada.
Os dados finais relativos à atividade turística em julho serão divulgados pelo INE no dia 15 de setembro.
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