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Turismo acentua quebras em janeiro, com mais de metade da hotelaria encerrada

Os números de hóspedes e de dormidas registaram quebras superiores a 78% em janeiro, segundo a estimativa rápida do INE.

As regiões de turismo estão a lançar campanhas para atrair o mercado inter  no, que vai assumir maior peso este ano.
Paulo Calado
01 de Março de 2021 às 11:04
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Depois de fechar o ano de 2020 com quebras históricas, o turismo português acentuou a contração no arranque deste ano, ainda a ser impactado pela pandemia. Segundo a estimativa rápida publicada esta segunda-feira, 1 de março, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os estabelecimentos de alojamento turístico nacionais terão registado cerca de 308 mil hóspedes e 710 mil dormidas em janeiro de 2021, números que correspondem a quedas superiores a 78% em ambos os casos.

Os dados preliminares do INE revelam que, durante o mês de janeiro, os estabelecimentos de alojamento terão recebido 308.381 hóspedes, responsáveis por 709.850 dormidas. Estes números correspondem a quebras de 78,3% e 78,2%, respetivamente, face a janeiro do ano passado, agravando-se, assim, a contração já verificada nos meses anteriores.

Isto num mês em que 54% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram qualquer movimento de hóspedes, o que também representa um aumento face aos 52,3% que eram registados em dezembro do ano passado.

Tal como aconteceu durante o ano passado, o mercado interno continuou a ser responsável pela maioria das dormidas durante o mês de janeiro, mas também aqui houve quebras acentuadas.

Foram contabilizados 227,8 mil hóspedes residentes em Portugal, que responderam por 427 mil do total de dormidas, número que representa uma queda de 60,3% face a janeiro do ano passado. Já os cerca de 80,6 mil hóspedes não residentes foram responsáveis por 282,9 mil dormidas em janeiro, o que corresponde a uma redução homóloga de 87%.

Mesmo assim, a estada média aumentou ligeiramente em janeiro, fixando-se em 2,3 noites, uma subida de 0,4% face a janeiro do ano passado.

Na análise por regiões, mantém-se a tendência já verificada no ano passado. As regiões do Alentejo e Centro são as que sofrem o menor impacto, registando quebras de 59,3% e 69,3%, respetivamente, no número de dormidas. Já a Área Metropolitana de Lisboa, Madeira e Algarve sofrem o maior impacto, apresentando quebras superiores a 80% no número de dormidas em janeiro.

Notícia atualizada pela última vez às 11h38 com mais informação.
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