Notícia
Tivoli: A história de um imbróglio à Espírito Santo
O maior negócio de sempre na hotelaria em Portugal. Para lá chegar, os tailandeses do Minor Hotel Group tiveram de vencer vários obstáculos. Todos eles justificados pelo colapso do Grupo Espírito Santo.
02 de Fevereiro de 2016 às 21:10
Dillip Rajakarier, CEO do Minor Hotel Group, nunca pensou em desistir ao longo de 18 meses de negociações. "Se tivéssemos desistido, a empresa tinha ido para liquidação e as pessoas teriam perdido o emprego", confessou ao Negócios.
Foi o foco numa história marcada por avanços e recuos, rumo ao controlo de uma marca hoteleira com 83 anos de história. O primeiro dia de Fevereiro marcou o fecho do negócio de 294 milhões de euros. A este valor juntam-se mais 50 milhões em renovações.
Para trás fica um conjunto de obstáculos inerentes ao colapso do Grupo Espírito Santo. Em Janeiro de 2015, a Tivoli Hotels & Resorts entra em Processo Especial de Revitalização. Mais para o final do ano, juntar-se-iam dois novos problemas: o arresto de bens que só viria a ser levantado pela justiça em Dezembro e a acção do Montepio que reclamava 60 milhões de euros.
Os tailandeses foram encontrando soluções e fechando o negócio por etapas. Em Janeiro, anunciaram a compra da operação no Brasil e de quatro imóveis em Portugal por 168 milhões de euros. Nesse momento, o mercado encarou-os como os compradores do que ainda restava.
Em Junho, o Minor Hotel Group propôs 82,5 milhões de euros para o controlo da cadeia hoteleira e assumir o passivo superior a 60 milhões de euros. Os credores acabaram por dar "luz verde" à oferta.
A penúltima etapa chegaria em Outubro, com a compra do Tivoli Oriente, em Lisboa, por 38,5 milhões de euros. O fim do arresto permitiu, agora em Fevereiro, comprar os restantes sete hotéis que ainda não estavam na posse do grupo tailandês.
"Quero agradecer a sua resiliência e a escolha de investir em Portugal", posicionou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, na cerimónia de anúncio do negócio a Dillip Rajakarier. "Por favor, é bem-vindo para expandir o seu investimento em Portugal", acrescentou.
É isso mesmo que o Minor Hotel Group pretende, trazendo novas marcas como a Anantara para o país. E, depois de consolidada a posição dos Tivoli em Portugal, levar a marca a outros pontos do globo.
Os tailandeses protagonizam o maior negócio de sempre no sector hoteleiro em Portugal. Com a entrada na Europa e América Latina, a sua rede passa para os 145 hotéis, espalhados por 22 países. O maior peso continua a fazer-se sentir no continente asiático.
Foi o foco numa história marcada por avanços e recuos, rumo ao controlo de uma marca hoteleira com 83 anos de história. O primeiro dia de Fevereiro marcou o fecho do negócio de 294 milhões de euros. A este valor juntam-se mais 50 milhões em renovações.
Os tailandeses foram encontrando soluções e fechando o negócio por etapas. Em Janeiro, anunciaram a compra da operação no Brasil e de quatro imóveis em Portugal por 168 milhões de euros. Nesse momento, o mercado encarou-os como os compradores do que ainda restava.
Em Junho, o Minor Hotel Group propôs 82,5 milhões de euros para o controlo da cadeia hoteleira e assumir o passivo superior a 60 milhões de euros. Os credores acabaram por dar "luz verde" à oferta.
A penúltima etapa chegaria em Outubro, com a compra do Tivoli Oriente, em Lisboa, por 38,5 milhões de euros. O fim do arresto permitiu, agora em Fevereiro, comprar os restantes sete hotéis que ainda não estavam na posse do grupo tailandês.
"Quero agradecer a sua resiliência e a escolha de investir em Portugal", posicionou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, na cerimónia de anúncio do negócio a Dillip Rajakarier. "Por favor, é bem-vindo para expandir o seu investimento em Portugal", acrescentou.
É isso mesmo que o Minor Hotel Group pretende, trazendo novas marcas como a Anantara para o país. E, depois de consolidada a posição dos Tivoli em Portugal, levar a marca a outros pontos do globo.
Os tailandeses protagonizam o maior negócio de sempre no sector hoteleiro em Portugal. Com a entrada na Europa e América Latina, a sua rede passa para os 145 hotéis, espalhados por 22 países. O maior peso continua a fazer-se sentir no continente asiático.