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Portugal quer converter sete milhões de espanhóis em turistas

No ano passado, mais de sete milhões de espanhóis visitaram Portugal mas não dormiram no país. O Governo vê neste indicador uma oportunidade para reforçar a actividade turística. Há já mais visitantes espanhóis em Portugal do que população lusa.

07 de Dezembro de 2017 às 15:53
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A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, estabeleceu como meta a conversão em turistas de mais de sete milhões de espanhóis que entram anualmente em Portugal mas que não dormem no país.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) conhecidos esta quinta-feira, 7 de Dezembro, mostram a vinda de 10,1 milhões de excursionistas (estrangeiros que não dormem no país) a Portugal no último ano. Destes, 7,5 milhões são espanhóis.

"Temos aqui sete milhões de excursionistas potenciais que podemos trabalhar até serem turistas. Há o grande desafio de trabalhar e densificar esta lógica do mercado ibérico", definiu Ana Mendes Godinho aos jornalistas.

A entrada em Portugal por carro é escolhida por 99% dos excursionistas espanhóis. Combinando o número de turistas com excursionistas, Espanha representa mais de metade (68%) das entradas de estrangeiros: 4,7 milhões dormem em Portugal, 7,5 milhões regressam ao país vizinho no mesmo dia.

Assim, há mais espanhóis a visitar Portugal do que a própria população portuguesa. Lazer e compras são os principais motivos das suas visitas.

De uma forma global, integrando outras nacionalidades, cada excursionista gasta 46,4 euros em média com a sua deslocação a Portugal, embora o valor possa variar bastante consoante a porta de entrada (ar, terra ou mar) escolhida. As deslocações de excursionistas a Portugal no ano passado implicaram gastos superiores a 441,6 milhões de euros, segundo o INE.

Quando vem de carro gastam sobretudo em cafés e restaurantes. Se a viagem é feita de avião, os transportes ocupam a maior fatia. Espanha, Reino Unido e França pesam 88% do total de excursionistas.

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