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Airbnb quer combater discriminação dos anfitriões

Menos destaque às fotografias dos utilizadores e maiores incentivos para as reservas imediatas. São duas das formas que a plataforma de alojamento prevê para fazer face às críticas que há anfitriões a discriminar potenciais clientes.

1º Airbnb
09 de Setembro de 2016 às 11:53
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A Airbnb vai instaurar uma nova política de combate à discriminação por parte dos anfitriões das casas divulgadas na plataforma de alojamento, tendo já contratado especialistas nesse sentido.

A novidade chega depois de várias críticas a dar conta que há anfitriões a rejeitar potenciais inquilinos com base na raça, idade, sexo ou orientação sexual.


Esta quinta-feira, 8 de Setembro, a plataforma já informou os seus anfitriões que, para alugarem as suas propriedades, terão de concordar com um "compromisso comunitário" a partir de 1 de Novembro.


Para concretizar a vontade de diminuir a discriminação, a plataforma deverá optar por reduzir o destaque dado às fotografias dos utilizadores – que dão logo indicação de raça e género – e procurar acelerar o uso de reservas instantâneas, que não necessitam de aprovação de quem publicita a sua casa.


A Airbnb, avaliada em 25,5 mil milhões de dólares (quase 23 mil milhões de euros), está já presente em 34 mil cidades em 191 países.


Entre eles Portugal, onde já se encontram registados 15 mil anfitriões, que obtêm em média rendimentos mensais de 290 euros e 68 noites de alojamento por ano. A maioria (71%) conta com apenas um anúncio.


A Airbnb registou no último ano em Portugal cerca de 912 mil chegadas de hóspedes, motivados por férias e lazer. Lisboa acaba por pesar metade do país.

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