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Airbnb levanta ronda de quase 500 milhões de euros e pode não ficar por aqui

A plataforma de alojamento fechou uma ronda de quase 500 milhões de euros. E o mercado especula que a empresa possa não ficar por aqui. A Google Capital e a Technology Crossover Ventures lideraram a ronda.

Yuya Shino/Reuters
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A Airbnb, plataforma de alojamento que permite arrendar casas a turistas, levantou numa ronda de financiamento quase 555,5 milhões de dólares – 494,8 milhões de euros ao câmbio actual. A start-up informou ontem a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) dessa operação, de acordo com o TechCrunch.

Esta ronda de financiamento avalia a empresa em cerca de 30 mil milhões de dólares (26,7 mil milhões de euros ao câmbio actual). Uma fonte da Bloomberg assinala que este investimento pode, eventualmente, alcançar os 850 milhões de dólares (mais de 757 milhões de euros). A TechCrunh esclarece que esta ronda não está fechada pelo que a plataforma de alojamento pode assim conseguir capital na ordem dos 850 milhões de dólares. 

As empresas de capital de risco Google Capital e a Technology Crossover Ventures lideraram a ronda, segundo também fontes da agência de informação.


O site TechCrunch escreve que não é expectável que a Airbnb precise de capital. No entanto, esta empresa americana com oito anos pode estar a sentir a pressão quer por parte dos funcionários, que não conseguem ganhar dinheiro com acções ordinárias, quer dos investidores em fase inicial que precisem de liquidez. Além disso, refere o mesmo órgão, com este investimento a pressão para um IPO (entrada em bolsa) diminui.


Airbnb quer combater discriminação


A Airbnb vai instaurar uma nova política de combate à discriminação por parte dos anfitriões das casas divulgadas na plataforma de alojamento, tendo já contratado especialistas nesse sentido. A novidade chegou no início de Setembro depois de várias críticas a dar conta que há anfitriões a rejeitar potenciais inquilinos com base na raça, idade, sexo ou orientação sexual.


A 8 de Setembro, a plataforma já informou os seus anfitriões que, para alugarem as suas propriedades, terão de concordar com um "compromisso comunitário" a partir de 1 de Novembro. Para concretizar a vontade de diminuir a discriminação, a plataforma deverá optar por reduzir o destaque dado às fotografias dos utilizadores – que dão logo indicação de raça e género – e procurar acelerar o uso de reservas instantâneas, que não necessitam de aprovação de quem publicita a sua casa.


A Airbnb está presente em 34 mil cidades em 191 países. Entre eles Portugal, onde já se encontram registados 15 mil anfitriões, que obtêm em média rendimentos mensais de 290 euros e 68 noites de alojamento por ano. A maioria (71%) conta com apenas um anúncio.

A Airbnb registou no último ano em Portugal cerca de 912 mil chegadas de hóspedes, motivados por férias e lazer. Lisboa acaba por pesar metade do país.

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