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Lucros da Brisa crescem 80% e rentabilidade volta a níveis pré-crise

A Brisa Concessão Rodoviária registou nos primeiros nove meses de 2015 lucros de 61,4 milhões. Desde 2011, a concessionária reduziu em 475 milhões de euros a sua dívida.

Fortuna: 1179 milhões de euros
Principais activos: José de Mello Saúde e Brisa
Bruno Simão
19 de Janeiro de 2016 às 12:25
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A Brisa Concessão Rodoviária (BCR), que gere as auto-estradas que integram a concessão principal da Brisa, registou nos primeiros nove meses de 2015 um resultado líquido de 61,4 milhões de euros, mais 80,6% do que no mesmo período do ano anterior, avançou a empresa numa apresentação aos investidores divulgada esta terça-feira.

As receitas operacionais da concessionária somaram até Setembro 376,8 milhões de euros, mais 7,1% do que um ano antes, enquanto os custos recuaram 0,1% para 92 milhões. O EBITDA aumentou 9,7% para 284,8 milhões de euros.

Também os resultados financeiros do grupo melhoraram, passando de 89,5 milhões negativos em Setembro de 2014 para os 76,7 milhões negativos agora.

Os resultados antes de impostos cresceram 80,5%, de 47 para 84,9 milhões.

Segundo a empresa, o aumento das receitas, a manutenção dos custos operacionais e a melhoria dos resultados financeiros "melhoraram significativamente a rentabilidade, que é agora próxima dos níveis pré-crise". Até Setembro a margem EBIT subiu 4,1 pontos percentuais, de 38,8% para 42,9%.

O tráfego das auto-estradas geridas pela BCR cresceu 7,2% nos primeiros nove meses de 2015, o que compara com o aumento de 4,5% no mesmo período de 2014, com o grupo a registar já oito trimestres consecutivos de crescimento de tráfego.

Também as receitas de portagem cresceram 7%, acima do acréscimo registado no ano anterior de 5,1% assim como do objectivo traçado pelo grupo para 2015, de um aumento superior a 5%.

Até Setembro, a BCR investiu 31,4 milhões de euros, mais 69,4% do que no mesmo período de 2014, essencialmente em trabalhos de pavimentação na A1, A2, A3 e A5.


Na apresentação aos investidores a empresa adianta ainda que a sua dívida líquida era em Setembro de 2015 de 1.841 milhões de euros. E realça a desalavancagem registada em cinco anos. Desde 2011, sublinha, o grupo reduziu a dívida líquida em 21% ou 475 milhões de euros.

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