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Ligações ferroviárias a Espanha estarão em obra em 2017

Além dos investimentos previstos no plano "Ferrovia 2020", o Governo quer iniciar no próximo ano os estudos necessários à definição de um Plano Nacional de Mobilidade com o horizonte temporal de 2030.

Miguel Baltazar
14 de Outubro de 2016 às 22:04
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O Governo prevê que, no âmbito do plano "Ferrovia 2020", no próximo ano se iniciem obras nos corredores internacionais Norte (de Aveiro a Vilar Formoso) e Sul (entre os portos de Lisboa, Setúbal e Sines e a fronteira do Caia).

"Em 2017 prevê-se, especificamente no corredor internacional norte, o início das obras no troço Covilhã-Guarda; no corredor internacional sul, o início das obras no troço transfronteiriço; a continuação dos trabalhos na Linha do Norte, incluindo o arranque de obra em Ovar – Gaia, e ainda o arranque dos trabalhos de electrificação na Linha do Minho", refere o relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano, entregue esta sexta-feira no Parlamento.

O plano "Ferrovia 2020" prevê um investimento global de 2,7 mil milhões de euros, quer para a construção de novas linhas ferroviárias, numa extensão de 214 quilómetros, quer para a modernização de linhas existentes, em cerca de 900 quilómetros.

"Estes investimentos incluirão ainda o arranque da instalação do sistema europeu de gestão de tráfego ferroviário, o aumento do comprimento de cruzamento dos comboios para 750 metros e a preparação da migração para a bitola standard", recorda o Executivo.

No transporte ferroviário de passageiros, o Governo sublinha que será dada continuidade ao programa de investimento de modernização do material circulante, designadamente para a modernização dos comboios alfa.

 

Na proposta de OE refere que em 2017 "será mantida a prioridade dos investimentos na ferrovia" , com o objectivo "de promover o reforço da coesão territorial, conectividade interna e internacional do território nacional (às escalas nacional e ibérica), a competitividade e a indução do investimento privado e criação de emprego".

No entanto, também no próximo ano o Governo pretende iniciar os estudos necessários à definição de um Plano Nacional de Mobilidade de longo prazo, com o horizonte temporal de 2030.

"Importa, assim, ter um novo instrumento estratégico de planeamento em matérias de mobilidade e de infra-estruturas de transporte, que se adeque a um novo quadro de apoios europeus pós 2020, bem como às tendências tecnológicas, sociais e ambientais susceptíveis de afectar padrões de mobilidade e necessidades infraestruturais futuras", refere o Executivo.

No documento, salienta ainda pretender que este plano "reúna o consenso alargado dos partidos com assento parlamentar, dos diversos stakeholders e da sociedade em geral".

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