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Fernando Medina quer metro até Alcântara
O presidente da câmara de Lisboa sublinhou, no lançamento do primeiro concurso para as obras de expansão do metro da capital, a intenção de avançar com novos prolongamentos da linha vermelha e amarela.
O presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, salientou está quarta-feira, no lançamento do primeiro concurso para as obras que vão criar uma linha circular do metro de Lisboa, que a opção pela ligação entre o Rato e Cais do Sodré "não compromete outras" soluções.
O autarca sublinhou a intenção de fazer chegar a linha vermelha a Alcântara e de prolongar a linha amarela de Telheiras ao Colégio Militar.
Fernando Medina, que salientou que há 15 anos que não havia uma decisão de expansão do metro da capital, disse ainda que a opção que foi tomada vai permitir ligar todos os principais meios de transporte pesado da cidade.
Na cerimónia de lançamento do concurso para a construção das linhas Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré, o presidente do Metro de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, disse que a nova linha estará concluída em 2023 e terá um custo de 210 milhões de euros, financiado pelo fundo ambiental e pelo POSEUR -- Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos.
Com a nova ligação do metro, aumentará o número de passageiro em 8,9 milhões e o tempo de espera será de 3 minutos.
Segundo o metro de Lisboa, a estação da Estrela servirá uma parte da cidade "primordialmente residencial e que possui uma concentração elevada de serviços de autocarro", estando prevista a sua localização ao cimo da Calçada da Estrela, na extremidade Sul do Jardim da Estrela.
Já a estação de Santos servirá, além das áreas residenciais, equipamentos como a Assembleia da República, o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) ou o Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE), bem como áreas nas quais se concentram atividades de lazer e de diversão noturna.
A estação Santos vai ficar localizada a poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro, com alinhamento entre as instalações do ISEG e o Largo da Esperança. Irá dispor de dois acessos: um dos quais na Av. D. Carlos I (no gaveto com o Largo da Esperança) e o outro à Travessa do Pasteleiro.
A estação do Cais do Sodré vai ser igualmente remodelada e haverá também intervenções nos viadutos do Campo Grande para ligar as linhas Verde e Amarela.