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Governo prevê que deslocações em transporte público cresçam 10% em 2019
O concurso para a compra de material circulante do metro de Lisboa tem quatro concorrentes e será adjudicado em Julho, adiantou o ministro do Ambiente no lançamento do primeiro concurso para a criação da linha circular.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, afirmou esta quarta-feira, no lançamento do primeiro concurso para a construção da linha circular do metro de Lisboa, que com a descida do preço dos passes a partir de 1 de abril haverá um aumento das deslocações em transporte público de 10% este ano.
Em 2018, disse o governante, o metro de Lisboa cresceu 3,4% ultrapassando os 168 milhões de passageiros.
Na cerimónia que contou também com a presença do primeiro-ministro António Costa, Matos Fernandes disse ainda que o concurso para a compra de novas composições para o metro (14 unidades triplas) tem quatro concorrentes e será adjudicado em julho.
Relativamente aos planos de expansão da rede do metropolitano da capital, o ministro reafirmou que a decisão compete à autarquia, salientando que neste momento já estão a ser desenvolvidos projetos para o prolongamento da linha vermelha a Campo de Ourique. "A Alcântara a obra é complexa mas possível se encostada à Av. Infante Santo".
O metro de Lisboa lançou esta quarta-feira o concurso para a construção dos toscos dos lotes Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré, projeto que contempla o prolongamento da linha amarela, criando uma linha circular e a construção de novas estações em Santos e na Estrela.
A obra está orçada em 210 milhões de euros, dos quais 127 milhões serão financiados pelo Fundo Ambiental e 83 milhões pelo Fundo de Coesão.
Na sua intervenção, António Costa frisou, em resposta às críticas que têm sido feitas à opção pela linha circular, que este investimento "serve o conjunto de todos os utilizadores da rede" e que "era o passo a dar antes de qualquer outro". "Não fazia sentido expandir para a periferia sem reforçar o centro", disse.