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Metro de Lisboa garante que obras não afectarão circulações da Carris e CP
O presidente do Metropolitano estima em 6 a 9 milhões de euros o custo com expropriações para a realização da obra que vai criar uma linha circular. E diz que maiores constrangimentos ocorrerão nos trabalhos à superfície entre a Av. D. Carlos I e o Cais do Sodré.
O presidente do Metropolitano de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, assegurou esta quarta-feira que as obras para a construção da futura linha circular que vai ligar as estações do Rato e Cais do Sodré "não vão provocar alterações ao dia a dia das circulações da Carris e da CP" nesta estação.
À margem da cerimónia de lançamento do primeiro concurso para este projeto de expansão da rede do metro, o responsável admitiu que a obra irá ter interferência com os comboios e com a carris, mas assegurou que já tem estado a ser estudado com a CP, com a Infraestruturas de Portugal e com a Carris e "um trabalho de reposição de linhas e desvios", de forma a que "os comboios continuem a funcionar como funcionam todos os dias" .
"Não há interrupções significativas. Há interrupções naturais para fazer os trabalhos e aí os comboios retomam", afirmou.
Relativamente aos maiores constrangimentos que esta obra terá, Vítor Domingues dos Santos explicou que esses acontecerão quando os trabalhos forem próximo da superfície, o que acontecerá entre a Avenida D. Carlos I e o Cais do Sodré. "Aí vamos ter algumas dificuldades e alguns impactos na vida de todos os dias dos cidadãos", disse.
Relativamente às expropriações que serão necessárias, o presidente do Metropolitano estima que venham a custar entre 6 a 9 milhões de euros. "As expropriações são pouco significativas", disse o responsável, explicando que até com as novas estações, como "vão ser em edifícios públicos, nem sequer temos esse problema".