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Estivadores querem estender condições de Lisboa a outros portos

O sindicato dos estivadores quer que as condições laborais agora asseguradas em Lisboa sejam estendidas "de Leixões a Sines, de Aveiro à Figueira da Foz e Setúbal, do Caniçal à Praia da Vitória".

Pedro Elias/Negócios
Negócios 06 de Junho de 2016 às 13:39
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O sindicato dos estivadores quer que as condições laborais asseguradas pelo acordo com os operadores do porto de Lisboa se estendam aos outros portos nacionais, ainda que não represente todos esses trabalhadores. 

"Queremos que as nossas condições laborais com direitos sejam o referencial para os estivadores doutros portos, estendendo condições laborais dignas a todos os estivadores espalhados pelo país. De Leixões a Sines, de Aveiro à Figueira da Foz e Setúbal, do Caniçal à Praia da Vitória", refere o sindicato liderado por António Mariano no panfleto para a manifestação contra a precariedade marcada para 16 de Junho.

O Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal representa trabalhadores portuários que exercem a sua actividade profissional na área do Porto de Lisboa e também nos portos de Setúbal e da Figueira da Foz.

"Continuamos empenhados em participar na construção de um grande movimento de trabalhadores de todos os sectores no combate à precariedade e ao desemprego", afirma a estrutura sindical que, mesmo após ter chegado a um compromisso com os operadores, manteve a convocatória para a manifestação em Lisboa.

No panfleto, divulgado no blogue do sindicato, é referido ainda que "o acordo alcançado pelos estivadores de Lisboa – desactivação da empresa de trabalho precário e troca de horas extraordinárias pela contratação sem termo de mais trabalhadores - é um passo importante na luta contra a precariedade e o desemprego".

"Queremos também que as 35 horas de trabalho por semana sejam definitivamente uma realidade para todos e que a precariedade e o desemprego deixem de ser encarados como uma inevitabilidade", afirma o sindicato.

No compromisso a que chegaram a 27 de Maio, operadores e estivadores acordaram concluir um novo contrato colectivo de trabalho no prazo de 15 dias.

Os operadores ficaram também de encontrar uma solução para que os trabalhadores da Porlis sejam integrados na Empresa de Trabalho Portuário de Lisboa.

Além dos níveis salariais, do novo CCT constam ainda regras para a progressão nas carreiras.

O sindicato, por seu lado, compromete-se a não apresentar qualquer pré-aviso de greve sobre as matérias do CCT no prazo de seis anos.

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