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Cinco consórcios na corrida ao prolongamento da linha vermelha do metro de Lisboa
Os agrupamentos da FCC, Teixeira Duarte, Mota-Engil, Acciona e Zagope entregaram propostas no concurso para o prolongamento da linha vermelha de São Sebastião a Alcântara, entre os 306 e os 345 milhões de euros.
O Metropolitano de Lisboa recebeu, no âmbito do concurso público para a conceção e construção da extensão da linha vermelha de São Sebastião a Alcântara, cinco propostas, com valores entre os 306 e os 345 milhões de euros, sendo que o preço base era de 330 milhões de euros.
Os concorrentes são, de acordo com uma nota divulgada pelo Metro, o consórcio da FCC Construcción, Contratas Y Ventas e Alberto Couto Alves, o da Teixeira Duarte com a Casais, Alves Ribeiro, Tecnovia, EPOS e Somafel, o agrupamento da Mota-Engil e Spie Batignolles, a Acciona Construcción aliada à DST, e o da Zagope com o grupo Comsa.
O Metropolitano não divulga os valores de cada uma das propostas. Este concurso foi lançado em janeiro de 2023 e integra o plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa.
Com uma extensão total de cerca de quatro quilómetros, o prolongamento da linha vermelha São Sebastião/Alcântara vai iniciar-se a partir da zona já construída, localizada após a estação São Sebastião, através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça.
Ao longo do traçado de túnel de via dupla prevê-se a construção de três novas estações subterrâneas – Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique e Infante Santo – e uma estação à superfície – Alcântara.
A conclusão deste prolongamento está prevista para 2026, estando enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência com um financiamento no montante global de 405,4 milhões de euros.