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Metro de Lisboa: Governo garante que "linha em laço está em cima da mesa"

O secretário de Estado da Mobilidade Urbana disse que o Metro de Lisboa vai concluir até ao fim deste ano os estudos complementares para decidir se a nova linha será circular ou em laço. Jorge Delgado avisou que a solução em laço "não beneficia todos" e que os estudos para a linha circular "são altamente positivos".

Vítor Mota
14 de Julho de 2023 às 13:19
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O secretário de Estado da Mobilidade Urbana assegurou, esta sexta-feira, no Parlamento que para a futura linha do metro de Lisboa, que vai ligar as linhas amarela e verde, "a questão da linha em laço está em cima da mesa", mas alertou que esta solução "não beneficia todos".

O responsável frisou que o Metropolitano da capital está mandatado para fazer estudos complementares para avaliar as vantagens da linha será circular ou em laço.
   

"O Metro conta ter até ao fim deste ano, início do próximo, resultados dessa avaliação para depois haver uma decisão sobre essa matéria", afirmou ainda, assumindo que o compromisso já reafirmando pelo ministro do Ambiente assim como pelo primeiro-ministro "está em cima da mesa".

"Tem que ser feita uma ponderação a quem serve mais e a quem serve menos e os estudos da linha circular são altamente positivos", disse, acrescentando que "se formos por aí a decisão está tomada", até porque os estudos de procura mostram que "há 45% dos utilizadores do metro que vão entrar por esta rede", o que "é um número muito expressivo".

Jorge Delgado assegurou que "neste momento toda a intervenção física é compatível com a linha em laço", admitindo que "há de haver um momento em que temos de afinar a solução para a decisão final".


O governante garantiu ainda que a decisão quanto à futura linha "não é exclusiva do Metro de Lisboa. Nós somos a parte que ao fim do dia vai ter a decisão final", afirmou, reforçando que "não há intervenção destas que não vá causar prejuízo para alguém". Salientou também que "há sete pontos da rede com transbordo e as pessoas convivem bem com isso".

Quanto ao investimento na linha circular, no valor de 331 milhões de euros, Jorge Delgado explicou que 103 milhões vêm do POSEUR, 137 milhões do Fundo Ambiental, e tem agora para financiar o acréscimo custos mais 91 milhões, os quais virão do Orçamento do Estado ou "eventualmente fasear o projeto e financiar através do PACS", o instrumento de financiamento europeu que vem substituir o POSEUR, disse.

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