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Venda da TAP? Galamba garante que não vão abdicar do hub de Lisboa e da identidade portuguesa
O Governo está a aguardar a avaliação da Parpública sobre a TAP para a abertura de capital para arrancar com o processo de privatização. João Galamba reiterou que há três condições que não vão abdicar na venda da companhia de bandeira.
João Galamba revelou que há, pelo menos, três condições que não vão abdicar no processo de venda da TAP, que deverá arrancar no verão, quando se "prevê a publicação do Decreto-Lei para abertura do processo de abertura do capital da empresa, numa perspetiva de maximização da concorrência", referiu o ministro das Infraestruturas na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
Neste âmbito, o governante adiantou que estão a "aguardar a avaliação da Parpública sobre a TAP para abertura de capital". Só depois é que o Governo vai decidir que percentagem mantém no capital da companhia aérea.
Sublinhando que "a TAP é uma empresa sustentável e com viabilidade", Galamba fez questão de clarificar que há três critérios que "não vão abdicar nesta operação: a salvaguarda do valor estratégico da companhia; a manutenção do hub de Lisboa e a identidade portuguesa".
"Estes são os nossos pontos de partida. Garantimos que a bandeira de Portugal vai continuar a voar", acrescentou.
Estas condições farão parte do caderno de encargos, que irá prever também mecanismos de penalização para assegurar o cumprimento destas condições. "Há mecanismos legais e contratuais que permitem defender o interesse público", defendeu Galamba, dando como exemplo o recente negócio da KLM que prevê a recuperação das ações pelo Estado em caso de incumprimento das condições acordadas.