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United Airlines compra 270 aviões à Boeing e Airbus

Com a nova encomenda de 270 aviões, a United Airlines está agora à espera de receber 500 novas aeronaves até 2026. A mais recente compra está avaliada em mais de 30 mil milhões de dólares.

United assegurou apoios de 5 mil milhões de dólares
29 de Junho de 2021 às 17:56
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A companhia aérea norte-americana United Airlines confirmou esta terça-feira a maior encomenda conjunta de sempre junto das fabricantes Boeing e Airbus, num total de 270 aviões avaliados em mais de 30 mil milhões de dólares. São 200 aviões Boeing 737 MAX e 70 Airbus A321neo.

A notícia foi confirmada pela Reuters junto das fabricantes aeronáuticas depois de ter sido ontem avançada pela imprensa internacional. Os novos aviões vêm com a intenção de substituir algumas aeronaves mais pequenas da transportadora e devem aumentar a capacidade total da frota em quase 30% que, depois de um processo de reorganização, deve permitir fazer um maior aproveitamento dos 'hubs' da companhia.

Os novos aviões, mais tecnológicos, devem também reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 17% a 20% por lugar.

Atendendo às encomendas previamente agendadas pela companhia aérea, a United espera agora receber 500 novas aeronaves: 40 em 2022, 138 em 2023 e as restantes entre 2024 e 2026. Dos 200 Boeing 737 MAX que fazem parte da encomenda, 25 correspondem a encomendas canceladas por outras transportadoras durante a pandemia.

A United Airlines é terceira maior companhia aérea dos EUA em termos de receita e a mais exposta às viagens internacionais, altamente impactadas pelos surtos de covid-19, e com uma recuperação mais lenta do que as viagens domésticas - dado o ritmo de vacinação acima da média nos Estados Unidos.

Segundo o diretor-geral da companhia aérea, Scott Kirby, o transporte de turistas já está "praticamente" no nível anterior à pandemia.

O recomeço das viagens de negócios, que ainda registam uma descida de 60%, "deverá acelerar no outono, quando as crianças voltarem às escolas", indicou, acrescentando que as viagens internacionais vão demorar mais a voltar ao nível anterior mas manifestando esperança no próximo verão.

A transportadora, que recebeu 10,5 mil milhões de dólares em ajudas estatais devido aos efeitos da pandemia, foi das poucas que não 'reformou' alguns dos aviões mais antigos em utilização nos últimos meses e prometeu aplicar o dinheiro na criação de 25 mil empregos.

O ressoar da notícia provocou entretanto uma subida de 0,9% das ações da Boeing antes da abertura do mercado, mas estão agora a cair 0,15% face à última hora de fecho, para os 239,62 dólares. Já a United Airlines ganha 0,65% para os 52,83 dólares por ação enquanto a Airbus desvaloriza 0,58% para os 106,48 euros por ação.

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