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Preço leva Ryanair a cancelar encomenda de mais de 20 mil milhões à Boeing
Em causa está uma encomenda feita pela Ryanair de mais 100 a 200 aeronaves Max 10, modelo da Boeing com capacidade para sentar mais passageiros, mas cujas vendas têm ficado aquém das expetativas.
06 de Setembro de 2021 às 15:16
A Ryanair colocou um ponto final nas negociações com a Boeing, que decorriam desde o final do ano passado para que a companhia aérea adquirisse 75 aviões à fabricante norte-americana. As duas empresas não chegaram a acordo quanto ao preço.
O fim das negociações foi anunciado pela Ryanair, em comunicado emitido esta segunda-feira, 6 de setembro. "Ambas as pertes concordaram em não perder mais tempo nestas negociações", diz a companhia irlandesa lowcost, citada pela Bloomberg.
Em causa está uma encomenda feita pela Ryanair de mais 100 a 200 aeronaves Max 10, modelo da Boeing com capacidade para sentar mais passageiros, mas cujas vendas têm ficado aquém das expectativas, razão pela qual a transportadora de baixo custo antecipava conseguir um preço mais baixo pela frota. O custo de 200 aeronaves Max 10, sem descontos, ultrapassaria 25 mil milhões de dólares (mais de 21 mil milhões de euros), segundo os cálculos da Bloomberg.
Este novo investimento seria feito depois de, no final do ano passado, a Ryanair ter anunciado que tinha feito uma encomenda de 75 aviões 737 Max, um modelo de aviões de menor dimensão. Essa, recorde-se, foi a maior encomenda feita à fabricante norte-americana desde que 737 Max tinha sido proibido de voar, cerca de um ano e meio antes. A transação, informou a Ryanair na altura, eleva o total das encomendas de 737 Max para 210 aeronaves, num valor total de 22 mil milhões de dólares (mais de 18,5 mil milhões de euros, à cotação atual).
Contudo, a Boeing fechou, entretanto, acordos significativos com outras companhias aéreas, como a United Airlines e a Southwest Airlines, pelo que, segundo a Bloomberg, já não estará disposta a vender estes novos modelos por um preço mais baixo.
Em comunicado, o presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, diz que a empresa que lidera "não partilha do otimismo da Boeing quanto às perspetivas de preços". E refere que companhias como a Delta Airlines ou a Jet2 terão feito encomendas à rival Airbus.
O fim das negociações foi anunciado pela Ryanair, em comunicado emitido esta segunda-feira, 6 de setembro. "Ambas as pertes concordaram em não perder mais tempo nestas negociações", diz a companhia irlandesa lowcost, citada pela Bloomberg.
Este novo investimento seria feito depois de, no final do ano passado, a Ryanair ter anunciado que tinha feito uma encomenda de 75 aviões 737 Max, um modelo de aviões de menor dimensão. Essa, recorde-se, foi a maior encomenda feita à fabricante norte-americana desde que 737 Max tinha sido proibido de voar, cerca de um ano e meio antes. A transação, informou a Ryanair na altura, eleva o total das encomendas de 737 Max para 210 aeronaves, num valor total de 22 mil milhões de dólares (mais de 18,5 mil milhões de euros, à cotação atual).
Contudo, a Boeing fechou, entretanto, acordos significativos com outras companhias aéreas, como a United Airlines e a Southwest Airlines, pelo que, segundo a Bloomberg, já não estará disposta a vender estes novos modelos por um preço mais baixo.
Em comunicado, o presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, diz que a empresa que lidera "não partilha do otimismo da Boeing quanto às perspetivas de preços". E refere que companhias como a Delta Airlines ou a Jet2 terão feito encomendas à rival Airbus.