Notícia
Boeing testa ‘cortina de ar’ contra covid em cabines de aviões
A Boeing tem planos para testar se as rajadas de ar podem impedir que germes e vírus como aquele que causa a covid-19 circulem entre as fileiras de passageiros de aviões, como parte de uma iniciativa mais ampla para tornar as viagens aéreas mais seguras e verdes.
12 de Junho de 2021 às 12:00
A fabricante de aviões está a instalar 20 ventiladores por cima da cabeça dos passageiros, com bocais especiais impressos em 3D para criar uma "cortina de ar" num novo jato 737 Max 9, disse Doug Christensen, técnico da Boeing. A companhia Alaska Airlines disponibilizou uma aeronave para testar estas novas tecnologias ao longo dos próximos cinco meses.
"Se entrar num avião e a pessoa à sua frente espirrar e essas partículas estiverem a flutuar, ficará nervoso", disse Christensen, que também é o líder técnico do programa ecoDemonstrator. "Estes bocais vão realmente empurrar o ar para baixo e para longe da área de respiração, fazendo com que as partículas recirculem e sejam limpas".
O ecoDemonstrator é o oitavo avião comercial usado desde 2012 para testar 195 projetos idealizados pelos engenheiros da Boeing. O esforço deste ano apresenta cerca de 20 tecnologias promissoras.
Entre outras ideias que estão a ser apresentadas destacam-se um novo agente extintor de incêndio para motores de avião, que reduz significativamente os danos à camada de ozono em relação ao Halon 1301, que já não é produzido; a reciclagem de sobras de composto de carbono da asa do 777X em painéis das paredes laterais da cabine ou "luvas acústicas" em tampas de motor para ajudar a tornar os aviões mais silenciosos.
"Se entrar num avião e a pessoa à sua frente espirrar e essas partículas estiverem a flutuar, ficará nervoso", disse Christensen, que também é o líder técnico do programa ecoDemonstrator. "Estes bocais vão realmente empurrar o ar para baixo e para longe da área de respiração, fazendo com que as partículas recirculem e sejam limpas".
Entre outras ideias que estão a ser apresentadas destacam-se um novo agente extintor de incêndio para motores de avião, que reduz significativamente os danos à camada de ozono em relação ao Halon 1301, que já não é produzido; a reciclagem de sobras de composto de carbono da asa do 777X em painéis das paredes laterais da cabine ou "luvas acústicas" em tampas de motor para ajudar a tornar os aviões mais silenciosos.