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TAP tem autorização, mas continua sem planos para voar para Índia

A transportadora aérea garantiu os direitos de tráfego para as rotas directas entre Lisboa e as cidades de Nova Deli e Bombaim, de acordo com um despacho da ANAC.

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Bloomberg / Reuters / Getty Images
20 de Março de 2017 às 10:47
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A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) concedeu à TAP a autorização de exploração de serviços aéreos regulares extra-União Europeia, nas rotas entre Lisboa e Nova Deli e também entre a capital portuguesa e Bombaim.

 

O despacho assinado pela vogal do conselho de administração da ANAC, Tânia Cardoso Simões, foi publicado esta segunda-feira, 20 de Março, em Diário da República. No entanto, esta aprovação não significa que a transportadora portuguesa vá voar para aqueles destinos, esclareceu ao Negócios o porta-voz da TAP.

 

André Serpa Soares explicou que este despacho implica apenas que a TAP tem os direitos de tráfego nessa rota e que, "se houver a abertura da rota, esses direitos existem". Isto é, "não quer dizer que estejam já planeados, mas que há fluxos de tráfego que possam um dia vir a justificar" estas operações.

 

"Da parte da TAP há uma constante análise das potenciais rotas onde existem fluxos de tráfego e depois são escolhidas as rotas com maior potencial. De momento não há qualquer plano para iniciar voos directos para a Índia. Mas não se exclui a possibilidade", resumiu o responsável de comunicação.

 

As rotas entre dois países em que não haja liberalização do transporte aéreo, como é o caso de Portugal e da Índia, dependem de acordos bilaterais entre os dois Estados. Ambos têm de designar uma companhia que possa fazer a exploração desses percursos, tendo a TAP sido a companhia escolhida pelas autoridades portuguesas.

Em Fevereiro deste ano, na sequência da visita oficial realizada pelo primeiro-ministro, António Costa, o jornal "Times of India" chegou a adiantar a possibilidade de voltar a haver uma ligação aérea directa entre Lisboa e Goa, dando conta de uma reunião entre uma delegação portuguesa, o ministro do Turismo, Dilip Parulekar, e as autoridades locais.

No início da década de 1960, mais precisamente entre Julho e Dezembro de 1961, a TAP chegou a realizar uma operação que ligava Lisboa a Goa, na Índia, que tinha uma "duração total de 19 horas e cinco escalas intermédias", como recorda o histórico da transportadora aérea.

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