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TAP decide esta semana quantos voos vai cancelar no Natal

Em entrevista ao Negócios, a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, garante que está por fechar o número de voos cancelados durante o período do Natal, mas assume que os cancelamentos terão “impacto nas receitas”. Pilotos falam em 400 voos cancelados entre novembro e dezembro.

Mariline Alves
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A TAP vai decidir esta semana quantos voos vai cancelar durante o período do Natal, entre 15 de dezembro e 15 de janeiro.

Os pilotos avançaram que a companhia está a preparar o cancelamento de 400 voos, mas em entrevista ao Negócios, a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, garante que o número ainda não está fechado assumindo que os cancelamentos terão "impacto nas receitas".   


Além do número de licenças de parentalidade dos tripulantes de cabina – em média, por dia, ascende aos 110 – a presidente da comissão executiva da TAP diz ao Negócios que os cancelamentos são também resultado da alteração do sistema de controlo de tráfego aéreo em França, que vai decorrer em dezembro.


"Foi a primeira vez que vi esse número [400 voos cancelados]. Temos uma reunião esta semana com as equipas de operação e comercial para encontrar o balanço certo. Ainda não temos o número final dos cancelamentos mas vai ter impacto nas receitas", disse Christine Ourmières-Widener.


Esta segunda-feira os pilotos alertaram que a TAP se prepara para cancelar 400 voos entre os meses de novembro e dezembro, até ao natal, e acusam a companhia de tentar atirar a responsabilidade para os pilotos e para os tripulantes de cabina que recorrem às licenças.


Em comunicado, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) sublinha que a TAP se diz "preocupada" com 40 Pilotos e 110 tripulantes de cabine que vão recorrer às licenças durante o período de Natal sendo esta "uma tentativa de preparação da opinião pública para tornar plausível o cancelamento de mais de 400 voos, entre os meses de novembro e dezembro".

Um número que o SPAC diz ser "incompreensível" e que revela que "faltam pilotos, faltam tripulantes de cabina e faltam aviões" depois de a empresa ter avançado para despedimentos "num passado recente" e depois de ter "alienado aviões".

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