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SPAC: "Custos do acordo são inferiores aos custos do conflito"
O sindicato dos pilotos remete convocação de nova greve para a assembleia-geral. Diz que a paralisação que está ainda a decorrer foi muito eficaz e que o fundo salarial de greve tem uma reserva muito grande.
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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) lembrou esta sexta-feira, 8 de Maio, numa sessão de esclarecimento sobre os motivos da greve (que está marcada até domingo) que face aos custos na ordem de 30 milhões de euros com a paralisação, os custos das exigências que o sindicato faz ao Governo e à TAP são de 6,5 milhões de euros por ano. Custos que, lembrou Hélder Santinhos, da direcção do SPAC, seria "o investidor privado a resolver".
Sobre novas acções do SPAC, após o fim da greve no domingo, Hélder Santinhos lembrou apenas que o problema não está resolvido mas, sublinhou, que a decisão sobre a convocação de uma nova greve é uma decisão da assembleia-geral (AG) do sindicato. O responsável garantiu, todavia, que não está marcada nenhuma AG para o dia 10, afirmando que ela será convocada a seu tempo.
A proposta que o SPAC apresentará aos seus associados, adiantou, passará por perceber que rumo estes querem "dar aos acontecimentos".
Para Hélder santinhos, a greve "foi muito eficaz" e "não deve ser desvalorizada".
O dirigente do SPAC disse ainda que o fundo salarial do sindicato "tem uma reserva muito grande" e "mesmo que não fosse suficiente haveria outros mecanismos para fazer greve".
Hélder Santinhos adiantou que houve cerca de 10 pilotos que neste período deixaram de ser associados do sindicato, mas garantiu que houve também algumas adesões.
Sobre os números que a TAP tem avançado relativos à adesão à greve, o responsável reconheceu que esperava um número de voos abaixo do que se conseguiu realizar, assim como, uma maior quebra entre quinta e sexta-feira.